15 de abril de 2013

Capítulo 10 - Faça O Meu Coração Um Lugar Melhor (O Trato - Primeira Temporada)


Capitulo 10 - Faça o meu coração um lugar melhor

Acordei no outro dia com uma baita dor de cabeça, parecia que um trator tinha passando por cima da mim, e olha que eu nem bebi muito, mas eu sempre fui assim, posso beber só um gole, mas é o suficiente pra me derruba.

Quando olhei no relógio, vi que já passava do meio dia, Renné e Charlie já deviam ter saído pra trabalhar, e eu de novo tava sozinha, não que eu me incomodasse, mas é que às vezes cansa ficar sozinha em casa.

Eu poderia chamar a Alice pra sai, mas não, concerteza ela já devia saber o que aconteceu ontem e vai me encher de perguntas, perguntas que nem eu própria sei responder.

Por isso tomei um remédio pra dor de cabeça, e fui tomar um banho pra relaxar, durante o banho tentava ao máximo não pensar no que tinha acontecido ontem.

Depois de sair do banho, desci pra preparar alguma coisa pra eu comer. Não tava com muita fome, por isso só comi uma fatia de pizza de ontem que tinha na geladeira. Quando terminei de lavar o prato e já tava pronta pra subir pro meu quarto, alguém bate na porta.

Quando abro a porta do de cara com a última pessoa que eu queria ver hoje, quem falou que era o imbecil do meu namorado de mentira, acertou.

- O que você quer? – Perguntei rudemente.

- Falar com você – falou Edward já entrando na minha casa.

- Pode entrar senhor mal educado – ironizei, mas logo voltei a encará-lo séria – Eu acho que agente falou tudo o que precisava dizer ontem.

- Não você falou tudo, eu simplesmente levei um tapa na cara e escutei você – respondeu – Sabia que sua mão é bem pesada?

- Você mereceu.

- Tá eu sei que mereci, mas caralho Bella, você ao menos poderia ter esperado eu contar a minha versão da historia.

- Edward eu não precisei ouvir suas desculpas, porque eu sei exatamente o que você vai dizer; que você tava lá, bebendo no bar, me esperando, quando chega à lacraia oxigenada convidando você pra dançar e falando que era uma dança só como amigos, e você como um otário completo acredita nela, aí no meio da dança ela lhe taca um beijão e você não sabe como agir – falei tudo que tava engasgado na garganta.

- Mas foi exatamente o que aconteceu – respondeu com impaciência.

- Tá talvez eu até acredite nisso, mas qual é Edward? Você é homem, é mil vezes mais forte que ela, você no mínimo tinha que ter tentado se afastar, mas não, você ficou lá beijando aquela... Puta – falei e me virei de costa pra ele e comecei a encarar a parede, mesmo eu não admitindo, me magôo muito ter o visto beijando a Tânia, saber que em um minuto ele tava comigo, e no outro tava com a língua dentro da boca de outra.

- Olha – falou se aproximando mais de mim e me virando pra encarar-lo – Eu sei que errei tá? E peço desculpas, sei que fui um idiota, como você disse um completo otário por cair na mentira da Tânia, mas eu quero que saiba que isso não voltará acontecer, que eu jamais a trairei de novo, e que apesar da gente namorar de mentira, você com certeza deve ser a minha melhor amiga e eu não sou uma pessoa de perder coisas importantes pra mim, por isso me perdoa tá? Porque sinceramente eu não vou deixar que um simples deslize meu, acabe com a nossa amizade – encarei aquelas olhos verdes esmeraldas e vi que ele não estava mentindo, e apesar de eu querer matar ele, ele de todas as pessoas que eu conheço, era a que eu mais confiava.

- Se você voltar a me trair, eu corto o seu saco enquanto você esta dormindo – falei olhando seria pra ele, pra ele ver que eu não tava mentindo, acho que deu certo, porque só o vi engolindo em seco.

- Claro – falou e se afastou abrindo os braços – Será que eu não mereço um abraço?

- Pelo que? Por ter me traído? Não, e não venha ficar convencido pro meu lado, só porque eu te perdoei, porque as coisas não vão mudar com agente.

- Sabia que eu até sentir faltar desse seu mau humor matinal? – perguntou ironicamente pra mim, eu só fiz mandar uma careta pra ele – Não vai ter abraço mesmo? – eu só neguei com a cabeça – Então pelo menos você poderia me dar um copo com água? Eu to morrendo de sede.

- Espera um minuto – falei revirando os olhos e me dirigindo a cozinha.

O que tava acontecendo comigo? Eu nunca fui de perdoa alguém tão rápido, o meu pai e Jared são a prova disso, e agora é só ele me pedir desculpas e tá tudo bem? Com certeza eu to virando uma fracote.

- È melhor eu voltar se não o idiota vai achar que eu me afoguei na água – falei pra mim mesma.

Quando cheguei à sala o Edward não tava mais lá, olhei a sala toda e não encontrava o imbecil.

- Mas que porra, aonde esse idiota se meteu? – perguntei pra mim e depois gritei – EDWARD?

- AQUI – a voz veio de um dos cômodos da casa, e eu sabia muito bem qual era.

- Não, não, não, ele não pode ta lá – falei enquanto corria pra sala de musica, de todos os lugares da casa que ele podia estar, ele tinha que ir justo pra lá?

Quando cheguei a sala de musica, ele tava sentado no banco do piano, ele já ia tocar alguma coisa quando me viu.

- Ei cadê o meu copo d’água – perguntou olhando pra minha mão.

- Eu deixei na sala, o que você tá fazendo aqui?

- Ah você tava demorando, então resolvi andar pela casa, foi quando me deparei com isso – falou estendendo a mão como se tivesse mostrando a sala para alguém – Uma sala de musica? Por que nunca me contou?

- Porque é uma coisa minha, agora da pra sair? – falei grossa.

- Ah nem vem, agente só vai sair daqui quando você tocar e cantar alguma coisa pra mim – falou sorrindo.

- Nem pensar, eu não canto nem pra minha mãe, vou cantar pra você? – perguntei cruzando os braços.

- É... Ah vamos lá Bella, eu juro que se você for ruim eu não falo pra ninguém – falou me estendendo o violão.

 - Que música eu canto? – perguntei me amaldiçoando internamente por tá aceitando passar esse mico.

- Sei lá, uma que você compôs? Eu vi que você fez algumas músicas – falou sem vergonha nenhuma de ter mexido nas minhas coisas.

- Isso é invasão de privacidade sabia? – perguntei com raiva.

- Tá que seja, mas sabia... – falou se aproximando de mim, e olhando fixamente nos meus olhos – Que são muito boas?

Fiquei encarando ele séria, ninguém nunca tinha dito que minhas composições são boas, tá que eu nunca mostrei pra ninguém, mas...

- Tomo canta essa – falou me estendendo um papel que tava em cima do piano. Quando eu olhei pro papel me surpreendi com a música que ele tinha escolhido, eu tinha feito essa musica há uma semana, ela veio na minha cabeça de repente, no meio de uma noite, e ainda não tava nem terminada, eu não podia cantar ela agora.

- Não – falei colocando a musica de novo em cima do piano

- Por que não?

- Porque ainda não tá terminada, e eu não vou cantar ela enquanto não estivar pronta – falei me sentando no banco.

- Tá se você quer assim – falou se sentando no meu lado – Mas você sabe outra musica que dei pra tocar?

- Sei, mas se você rir eu te mato – falei ameaçadoramente.

- Relaxa, eu prometo não rir – falou olhando sério pra mim.

- Ok – respirei fundo e comecei a tocar.
Escolhi a musica Call Me When You’re Sober da Evanescence.
…*… Link Alternativo …*…
(n/a: quero agradecer de novo a Kelly pela música, amei gata)

Don’t cry to me
If you loved me
You would be here with me
You want me
Come find me
Make up your mind
                    
Tentava cantar sem olhar pra ele, tinha certeza que se olhasse me desconcentraria.

Should I let you fall, lose it all?
So maybe you can remember yourself
Can’t keep believing, we’re only deceiving
Ourselves and I’m sick of the lie
And you’re too late

Don’t cry to me
If you loved me
You would be here with me
You want me
Come find me
Make up your mind

A música se encaixava perfeitamente no momento em que eu e Edward estávamos passando, eu nem ao menos tive que lembrar da letra, ela saia fluentemente, como se cada palavra fosse uma parte de mim.

Couldn’t take the blame, sick with shame
Must be exhausting to lose you own game
Selfishly hated, no wonder you’re jaded
You can’t play the victim this time
And you’re too late

So don’t cry to me
If you loved me
You would be here with me
You want me
Come find me
Make up your mind

Quando já tava chegando ao final da musica, eu olhei pro Edward, e cantei olhando diretamente pro seus olhos, fazendo com que cada palavra fosse dirigida a ele.

You never call me when you’re sober
You only want it ‘cause it’s over, it’s over
How could I have burned paradise?
How could I? You were never mine

So don’t cry to me
If you loved me
You would be here with me
Don’t lie to me
Just get your things
I’ve made up your mind

…*… Tradução …*...
Me Chame Quando Você Estiver Sóbrio
Não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Você me quer,
Venha me encontrar
Faça sua escolha

Eu deveria deixar você cair, e perder isso tudo?
Então, talvez você pudesse lembrar de si mesmo
Não posso continuar acreditando, estamos apenas nos enganando
E eu estou cansada das mentiras
E você está muito atrasado

Não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Você me quer
Venha ao meu encontro
Faça sua escolha

Não conseguiu se livrar da culpa, cheio de vergonha
Deve ser cansativo perder seu próprio jogo
Por si mesmo odiado, não é de se espantar que você esteja esgotado
Você já não pode mais bancar a vítima dessa vez
E você está muito atrasado

Então, não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Você me quer
Venha ao meu encontro
Faça sua escolha

Você nunca me chama quando você está sóbrio
Você só quer isso porque está tudo acabado, tudo acabado
Como eu pude queimar o paraíso?
Como eu pude? Você nunca foi meu

Então, não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Não minta para mim
Apenas pegue suas coisas
Eu fiz sua escolha

Quando a musica acabou eu continuei encarado ele, não me movi nenhum centímetro, eu só vi ele se aproximando mais de mim, bem de vagarinho, seus lábios já iam tocando os meus, quando eu me afastei.

- Eu to com sede, acho que vou beber água – falei e sai correndo de lá, quando cheguei à cozinha bebi um copo com água tão rápido, que me surpreendi por não ter me engasgado.

Eu não acreditava no que tinha feito, eu tinha mesmo cantado pro Edward? Ninguém nunca me ouviu cantar, nem minha mãe que sempre viveu comigo. Cantar e tocar era uma coisa muito pessoal pra mim. Era o momento em que eu não pensava em mais nada e me deixava levar, em que eu não me preocupava com o futuro, e só pensava no agora.

E tava mesmo na hora de parar de pensar no futuro, é por isso que eu vou sair agora dessa cozinha e ir falar com o Edward na forma mais natural possível, como se cantar pra alguém fosse à coisa mais normal do mundo pra mim, é isso mesmo que eu vou fazer.

Depois o meu momento “incentivando eu mesma” sair da cozinha e fui pra sala, e quando chego lá me deparo com o Edward encostado no sofá, sorrindo torto pra mim e segurando um controle.

- O que foi? – perguntei curiosa.

- Bom como hoje você me mostrou que é uma ótima cantora, acho que tá na hora de eu mostrar o quanto eu sou bom dançando – falou e ligou o som.

...*... Link Alternativo ...*...


- Edward agente já não fez isso ontem? – perguntei.

 - Não – falou se aproximando de mim e me puxando pra ele, fazendo com que nossos corpos se chocassem – Você dançou ontem, eu só fiquei olhando – terminado de dizer isso ele me girou e quando voltei a encará-lo ele disse – Relaxa eu não mordo... – disse e depois sussurrou no meu ouvido – A não ser que você queira – falou dando uma mordidinha no lóbulo minha orelha.

Começamos a dançar no meio da sala, nunca desviando o olhar um do outro. Eu tinha que admitir que ele era um ótimo dançarino, me guiava sem esforço algum.

Ficamos girando na sala, ele movia seu corpo de forma lenta, mas ao mesmo tempo sensual, o que me impressionava.

A música era linda, e de certa forma combinava comigo. Eu nunca me senti tão calma em toda a minha vida, como se aquele lugar fosse exatamente onde eu deveria estar.

Minha cabeça estava apoiada em seu ombro, onde me dava livre acesso ao seu pescoço, de onde vinha uma fragrância maravilhosa de perfume masculino.

Ele me girou de novo, e quando eu voltei meu rosto ficou a centímetros do seu. Minha boca tão perto da dele que eu era capaz de sentir o seu hálito de menta em minha boca entre aberta.

- Eu acho que vou te beijar – sussurrou ele, olhando fixamente para os meus lábios.

- Você não acha, você faz – terminado de dizer isso eu puxei seu rosto pro meu grudando nossos lábios. Ele me puxou mais pra si, fazendo com que nossos corpos se tornassem um só.

O beijo começou lento, mas logo ficou urgente. Edward me prensou contra a parede, e pegou uma perna minha e colocou envolta de sua cintura, só pra fazer o mesmo com a outra, mas sem nunca desgrudar nossos lábios. Eu já tava ficando sem ar e acho que ele também, porque de repente ele desgrudou nossas bocas, mas só pra ir para o meu pescoço, onde depositou milhares de beijos molhados, fazendo com que eu gemesse. Eu não queria que ele beijasse o meu pescoço, eu queria que ele beijasse a minha boca, por isso puxei sua cabeça pra cima e colei nossas bocas de novo.

De repente sentir que a parede sumiu atrás de mim, e percebi que ele estava subindo a escada, ainda com as minhas pernas ao seu redor. Quando chegamos ao meu quarto ele logo fechou a porta, só pra me prensar nela de novo.

Suas mãos que antes estavam em minhas coxas, agora estavam por de baixo da minha blusa, uma na minha costa, enquanto a outra se dirigia ao meu seio. Quando sua mão tocou no meu seio direito eu soltei um gemido alto, que só foi abafado por causa de sua boca. Ele começou a massagear o meu seio por cima do sutiã, fazendo com que eu ficasse mais molhada do que antes. Sua boca saiu da minha e foi para o meu pescoço, onde começou a dar pequenas mordidas, fazendo com que eu gemesse muito mais do que antes. Foi ai que eu sentir ele me da um chupão, que eu tinha certeza que ficaria marcado, mas não era só eu que ficaria marcada, tratei de virar sua cabeça pro lado e começar a dar beijos em seu pescoço, numa hora até dei uma mordidinha fazendo com que ele gemesse, e finalmente fazendo o que eu tinha planejado, dando um belo chupão em seu pescoço.

Quando eu fiz isso ele rosnou e me prensou mais na porta, o que fez eu sentir a seu membro na minha entrada. Ele me tirou da porta e me levou pra minha cama, onde me colocou deitada de forma delicada. Ficou por cima de mim e voltou a beijar meus lábios. Eu já tava muito quente, e precisava dele, não só nos beijos, mas de todas as formas possíveis, por isso fui logo desabotoando sua camisa, quase não consegui de tanto que tremia, mas finalmente a tirei e joguei no chão. Ele não foi tão delicado com a minha, pois só rasgou ela. Ele ficou encarando os meus seios, e começou a beijá-los por cima do sutiã. Eu ainda continuava com as pernas ao seu redor, e quando ele mordeu meu seio esquerdo eu ergui a minha costa, o que me fez sentir a sua ereção. Eu comecei a arranhar as sua costa quando ele mordia o meu seio.

Finalmente ele tirou o meu sutiã e quando viu meus seios ficou de boca aberta, fiquei um pouco desconfortável com ele encarando os meus seios, mas logo esse desconforto foi embora quando ele voltou a beijá-los, de forma muito mais ousada do que antes, começou a chupá-los e até mordeu o bico do meu peito. Mas não era só eu que iria levar o prazer. Com um pouco de dificuldade conseguir ficar por cima dele, com uma perna de cada lado. Comecei a distribuir beijos em todo o peito nu dele, e que peito viu, todo bem malhadinho, não muito exagerado, com dizem, no ponto. Mesmo toda vestida comecei a rebolar em cima dele com as mãos apoiadas em seu peito, o deixando mais excitado do que antes.

Acho que ele não agüentava mais, porque de repente ele inverteu as posições, ficando em cima de mim, e logo tirando a minha calça jeans, ao mesmo tempo em que eu desabotoava a sua, eu devia estar indo muito de vagar, porque ele nem deixou eu abrir o zíper, foi logo tirando sua calça, ficando só de cueca na minha frente, ele foi descendo sua mão desde da meu pescoço até a barra da minha calçinha, e depois ficou me olhando como se pedisse permissão, eu só fiz assentir com a cabeça. Ele não pensou duas vezes antes de puxar a minha calçinha, pronto agora foi, não da mais pra mudar, eu to nua na frente dele. Ele ficou encarando o meu corpo nu com desejo, seus olhos eram negros de desejo, eu não queria que ele ficasse me olhando, por isso puxei seu rosto pra baixo até que sua boca estivesse ao alcance da minha, enquanto me beijava suas mãos eram ávidas no meu corpo, passando desde meus seios até o meio da minha coxa, toda vez que sua mão tocava no meu sexo era um grito abafado que eu dava. Eu não queria mais esperar, eu precisava dele dentro de mim e era agora, por isso não me importei com nada e fui logo puxando a sua cueca para baixo.

Quando seu membro ficou a mostra, me surpreendi com o tamanho, meu Deus, será que isso vai caber em mim? Ele pareceu não se importar por eu esta encarando, simplesmente me puxou pra si e me beijou. Ele já tinha se posicionado e estava pronto pra entrar em mim quando...

- ISABELLA CHEGUEI – o grito vinha lá de baixo, e eu sabia exatamente quem era.

- Puta merda é o Charlie – sussurrei pro Edward lhe empurrando pra me deixar levantar da cama e indo catar a minha roupa, foi ai que eu percebi que ele nem tinha se mexido – Um borá criatura se vesti – falei lhe jogando sua roupa – Se Charlie te pega assim ele te mata e depois leva pra cadeia.

Acho que isso foi o suficiente para espertá-lo, pois logo foi vestindo a sua roupa. Minha blusa não prestava mais, por isso tive que pegar outra. Quando já tava saindo do quarto o Edward me chama.

- Bella?

- O que? – perguntei impaciente.

- Você não achar melhor ajeitar esse cabelo? É porque se Charlie te ver assim, com certeza vai perceber que agente não tava fazendo coisa que presta.

Foi ai que me olhei no espelho, e vi como o meu cabelo tava. Todo bagunçado, parecia que uma galinha tinha passado por ali, não tava com tempo de penteá-lo, simplesmente amarrei.

 - Você não vem? – perguntei pro Edward quando ele continuou sentado na cama.

- Daqui a pouco – falou olhando pra baixo, foi ai que percebi o que ele tava falando, quase rir quando o vi tentando esconder a sua ereção.

- Dizem que masturbação ajuda – falei solidariamente.

- Sai daqui Isabella – falou jogando um travesseiro em mim, só que eu já tinha fechado a porta.

Cheguei rindo na cozinha, onde Charlie se encontrava.

- Por que tanta alegria? – perguntou ele bebendo um pouco de cerveja.

- Ah nada, é que o Edward me contou uma piada ótima – falei me sentando na mesa.

- Edward está aqui?

- Sim, tá lá no banheiro, daqui a pouco ele desce – falei e foi nessa hora que Edward apareceu na soleira da porta – Foi rápido – falei curtindo com a cara dele, que só fez me mandar um olhar mortal.

- Boa noite Charlie – falou educado com Charlie e lhe estendendo a mão – Acho que não tínhamos nos conhecido antes, eu sou Edward Cullen.

- Prazer – falou Charlie achando meio estranho aquele jeito formal do Edward, eu tive que me controlar pra não rir – Você deve ser o namorado da Bella.

- Sim ele é – falei me metendo na conversa sabendo o que tava por vir – E você não vai fazer nenhum daqueles interrogatórios.

- Eu jamais faria isso – falou se sentindo ofendido – Mas Edward só por curiosidade, você não fuma, bebe ou usa drogas né?

- Ah, por favor, Charlie – falei levando Edward da cozinha.

- Eu acho que já vou – falou se dirigindo a porta – Ah agente se ver amanhã na escola?

- Claro – falei simplesmente, ele simplesmente se inclinou e me beijou, foi um simples selinho, mas foi o suficiente pra fazer meu coração bater mais rápido.

 - Até amanhã então – sussurrou nos meus lábios e depois foi embora.

Fiquei mais um tempo encarando o nada e depois entrei.

- Meu Deus o que eu fiz? – me perguntei.

........................*.........................

Acordei no outro dia atrasada, novidade. Sai de casa sem tomar café. Quando cheguei à escola, quase não tinha mais ninguém no lado de fora. O que me surpreendeu foi ver um carro novo lá, eu pude jurar que já tinha visto esse carro em algum lugar.

Não com certeza eu devia tá imaginando coisa, porque eu só conhecia uma pessoa que tinha esse carro, e... Não ele jamais iria vir pra essa cidade, é muito metido pra isso.

Entrei correndo na escola, já tava mais do que atrasada, foi quando esbarrei em alguém.

- Desculpa eu... – falei e quando olhei pra cima me surpreendi com que vi – Jared? 

...*... Tradução da música All I Need ...*...

Tudo Que Preciso
Estou morrendo para recuperar meu fôlego
Oh, porque eu nunca aprendo?
Eu perdi toda a minha confiança embora tenha tentado dar a volta por cima.

Você ainda pode ver um coração em mim?
Toda minha agonia desaparece
Quando você me envolve em seu abraço

Não me deixe mal por tudo que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não me deixe mal
Você abriu a porta agora, não a deixe fechar

Estou aqui segurando as pontas novamente
Eu queria conseguir deixar isso de lado
Eu sei que estou a um só passo de dar a volta por cima.

Você ainda pode ver um coração em mim?
Toda minha agonia desaparece
Quando você me envolve em seu abraço

Não me deixe mal por tudo que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não acabe com isso, tudo o que resta de mim
Faça do meu coração um lugar melhor

Tentei tantas vezes, mas nenhuma foi real
Faça isso ir embora, não me quebre em pedaços
Quero acreditar que dessa vez é de verdade
Me salve do meu medo, não me deixe mal

Não arranque de mim tudo o que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor

Não me deixe mal por tudo que eu preciso
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não arranque tudo o que ainda me resta
Faça do meu coração um lugar melhor
Faça do meu coração um lugar melhor

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