18 de abril de 2013

Capítulo 10 - Rendidos (Seu Olhar - Primeira Temporada)


Capítulo 10 - Rendidos

A deslumbrante mulher de olhos dourados me encarava com curiosidade e um pouco de... Surpresa? Não sabia, só sabia que ela era o tipo de mulher que deixava até Megan Fox com inveja. Mas apesar do olhar questionador, em seus lábios encontrava-se um sorriso doce e gentil.
- Nossa... Tenho que admitir, você é a cara dela. – falou finalmente, parecendo um pouco pasma e sentando-se a minha frente.
- Desculpe... O que?
- Ah perdoe-me por não me apresentar. Sou Tânia Denali – e estendeu-me uma mãe em cumprimento. Quando sua mão fria tocou a minha é que entendi o porquê de tanta beleza, era de se esperar que uma mulher tão linda como ela não fosse humana.
- Você é... Bom, é... – era difícil formular alguma palavra, pois mesmo já sabendo de tudo, “vampiro” não era uma palavra que me alegrasse muito.

- Vampira? Para alguns sim, outros me chamam de sanguessuga, morto vivo, mas prefiro mais o termo imortal, é muito mais elegante eu diria. – falou como se aquilo fosse à coisa mais normal do mundo.
- O que você quer? – perguntei ríspida. Era estranho perceber o quanto esses seres sobrenaturais faziam parte da minha vida agora. Quem mais seria vampiro? Meus vizinhos? Amigos? Parecia que para onde eu olhasse alguém fora do normal estaria à espreita.
- Quando me contaram de você pensei que fosse mais gentil.
- A gentileza se vai quando se tem vários vampiros no seu pé – expliquei.
- Ah isso é verdade. – falou. Me olhou por um tempo, como se me analisasse, e mesmo querendo fortemente sair de lá, a encarei de volta,  com toda a coragem que eu não tinha. – Eu sou amiga do Cullens... - começou. – Estava fazendo uma visita, quando eles me contaram sobre você.
- Eles falaram de mim?
- Bom, o Edward falou.
- O Edward? – uma pontada de dor surgiu em meu peito com a imagem de Edward perto daquela mulher, contando de minha vida para ela. Como ele pode fazer isso sem a minha permissão? Será que ele não percebia que isso era particular?
- Você realmente deixou o menino para baixo hein?
- Bom, não fui eu que matei os pais dele, não é? – falei com amargura. Ela riu alegremente, como se o que eu acabei de dizer não fosse uma ofensa.
- Finalmente alguém que não abaixa a cabeça para o Edward; ele é um amor, mas às vezes sua superioridade cansa.
- Você parece conhecer muito bem o Edward.
- Somos amigos de longa data; o conheci quando ele ainda fazia parte da guarda dos Volturi.
- Você era... – engoli em seco. – Namorada dele? – ela riu delicadamente antes de responder.
- Não, mas não por falta de insistência dele. – uma coisa parecida com ciúmes se apossou de mim. – Você está bem?
- To... – sussurrei respirando fundo tentando controlar as lágrimas. Eu sabia que Edward havia tido outras mulheres, mas não conseguia controlar o ciúme que tomava meu corpo; apesar de não estarmos mais juntos e às vezes parte de mim odia-la, eu ainda o amava, de maneira estúpida e irracional. – Só me diga o que você quer comigo. – pedi.
- Eu posso não ter sido namorada dele, mas sou amiga, e eu o amo. E é por isso que eu estou aqui pedindo-lhe para deixar de ser uma menina estúpida e voltar para ele.
- O que? – perguntei não crendo no que ouvia.
- Isso mesmo que você ouviu. Volte para ele, esqueça tudo isso, se vocês se amam, por que não ficam juntos?
- Por quê? Sério? – perguntei retoricamente. – Bom, talvez porque eu não consiga namorar com a pessoa que matou meus pais.
- Perdoar é humano lembra?
- Frases prontas não se encaixam nessa situação.
- Ah, por favor, deixe de ser uma criança chorona e haja como uma mulher de verdade.
- Chorona?
- Sim, chorona. Você fica ai se fazendo de vitima, mas em nenhum momento parou para pensar nos sacrifícios que Edward fez por você.
- Que sacrifícios?
- Ele largou tudo por você Isabella. Edward tinha uma vida perfeita em Volterra, talvez não para os gostos humanos, mas ele tinha. Ele tinha riqueza, alimento, sexo, um clã, tudo que qualquer vampiro iria desejar, mas ele desistiu de tudo por uma simples humana, uma garota que nem havia saído das fraldas ainda. Edward lhe contou que largou tudo depois que lhe encontrou?
- Você quer dizer depois que matou meus pais.
- Eu entendo você; sei que não deve ser nada fácil aceitar o fato de que a pessoa que você ama é o assassino de seus pais, mas entenda, Edward era diferente naquela época, ele mudou.
- Mudou? Ele mentiu para mim.
- Para protegê-la! Ele não se aceitaria se a perdesse novamente.
- Se ele realmente se sente assim, por que não é ele que está me dizendo isso?
- Porque ele a ama; a ama o suficiente para preferir ficar sem você a ter que força-la a algo.
Abaixei a cabeça, tentando absorver tudo o que ela havia dito. Em teoria era fácil falar aquelas coisas, perdoar Edward, mas na prática isso era completamente diferente. Eu conseguiria confiar nele novamente? Ama-lo mesmo sabendo de tudo o que ele havia feito para mim? Suspirei cansada, eu já sabia a resposta, no fundo no fundo, eu sempre soube, mas escondi de mim mesma, pois essa era uma decisão difícil de se encarar.
- Eu sei que você ainda o ama, isso fica claro na maneira como você ofega toda vez que eu pronuncio o nome dele; você é tão jovem, de certa maneira uma humana tão frágil, deveria aproveitar a oportunidade que a vida está lhe dando, a oportunidade de viver uma grande paixão.
- Eu num sei se consigo... – sussurrei debilmente.
- Claro que você consegue. – olhou para mim antes de revirar os olhos e jogar o cabelo loiro para trás. – Vai parecer clichê, mas é o melhor que posso fazer... Amor é difícil, muitas vezes machuca, mas se for verdadeiro, vale a pena lutar por ele. – depois de um momento em silêncio continuo. – Bom, acho que já fiz a minha boa ação do dia. Eu vou indo, afinal preciso caçar. – falou se levantando do lugar.
- Tânia! – chamei antes que ela se fosse. – Obrigada.
- Será “não á de que” quando você resolver tudo isso. – disse sorrindo docemente e saindo pela porta.
Fiquei pelo que me pareceu horas dentro da cafeteria, pensando e pensando, só para no final eu tomar a decisão que já me era clara faz tempo. Só esperava que não me decepcionasse depois.
Sai do restaurante correndo para o meu carro, quando fui parada por duas mãos frias. Levantei o olhar, e me deparei com Damon.
- O que você quer? – falei me afastando de seus braços. O que logo me fez lembrar de que ele não havia me levado para casa. - Você ligou para Edward ontem?
- Pensei que ficaria mais confortável em sua casa.
- Bem, obrigada por isso... Agora me diz, o que você quer?
- Vim me despedir.
- Despedir? – perguntei confusa.
- Estou indo embora Isabella, meu trabalho aqui acabou. – senti um frio na espinha com o “trabalho acabou”. O que ele queria dizer com aquilo?
- Para onde você vai?
- Para casa, acho que posso dizer assim. – sorriu cansado. De uma maneira estranho, Damon parecia muito diferente hoje.
- Vai voltar para os Volturi? – foi claro o medo e a repulsa em minha voz. Se aproximou de mim, mas me afastei novamente.
- Não tenho medo Bella, não farei mal a você.
- Talvez você não, mas os Volturi...
- Eu... – respirou fundo antes de dizer. – Eu gostaria de ajudar, mas não posso.
- Você pode. Diga-me o que os Volturi querem.
- Eu já disse.
- Dei-me um motivo. Aro não pode simplesmente me querer. – dessa vez quando ele se aproximou não me esquivei. Disse tirando uma mecha de cabelo de minha cara.
- Só tome cuidado Isabella, há muito por trás de toda essa história, coisas que você nem imagina.
- Então me diga... - sussurrei em suplica.
- Me desculpa. – foi só o que disse antes de beijar minha testa, e sumir de minha frente.
Respirei fundo fechando os olhos. Se ele disse que o trabalho havia acabado, isso só podia significar que Aro estava agindo mais rápido do que todos imaginávamos.
Balancei a cabeça me livrando desses pensamentos. Por hora deixaria isso de lado, e lidaria com algo muito mais importante no momento.
Eu e Edward.
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Parei na frente da porta dos Cullens respirando fundo. Era isso, hora de resolver tudo. Peguei mais uma lufada de ar antes de bater na porta. Meio segundo depois a porta foi aberta por Edward. Meu coração perdeu uma batida como sempre acontecia quando lhe via. Oh Edward, por que isso estava acontecendo com a gente?
- A gente pode conversar? – perguntei depois de um longe minuto de completo silêncio.
- Claro. – respondeu dando espaço para eu entrar.
- Onde estão os outro? – perguntei quando vi que a casa estava completamente vazia.
- Sairão para caçar com... Tânia. – hesitou na ultima palavra.
- Claro. Ela é... – pigarreei. – Uma mulher bem interessante.
- Você a conheceu? – perguntou surpreso.
- Veio falar comigo hoje cedo.
- Claro... - falou como se entendesse tudo. – Olha Bella, se ela disse alguma coisa, eu sinto...
- Cala a boca Edward. – falei sem querer ser grossa. Já seria muito difícil isso sem ele ficar tagarelando. – Apenas... Me deixe falar, ok?
Ele me olhou por um tempo antes de assentir. Respirei fundo tomando coragem antes de continuar.
- Eu... Quis odiar você... E em certo momento acho que consegui; é um pouco fácil quando se tem raiva... Mas depois... Quando você pensa, o ódio é substituído por mágoa... Eu sinto mágoa de você Edward... – sussurrei sentindo as primeiras lágrimas rolarem. – Sinto raiva de você por você ter chegado e bagunçado toda a minha vida; por você ter mentido para mim; por ter matado meus pais, mas acima de tudo... Tenho raiva por você ser a razão de eu estar viva... – funguei passando as mãos pelos olhos. – Mas apesar de tudo isso... A dor que eu sinto por estar longe de você é muito maior do que a dor que eu senti ao perder meus pais.
Respirei fundo tentando me controlar:
- Metade da minha vida eu vivi com olhares acusadores em cima de mim; olhares de repulsa e medo, foi quando você chegou e expulsou todos esse olhares... Quando você estar perto de mim, eu não me sinto deslocada e nada disso... Com você eu sou só eu... – puxei o ar novamente. – Eu amo você Edward, de maneira louca e irracional... – fui para perto dele, parando a centímetros de distancia. – Eu não quero voltar a ser um nada no mundo... Eu quero você, Edward; quero você perto de mim; quero sentir seu toque... – toquei sua bochecha, fechando os olhos me deliciando com sua textura. – Sentir seu cheiro... – passei o nariz do seu pescoço até seu queixo, tremendo ao sentir seu cheiro doce e vivido. – Seu sabor... – e de maneira tímida, encostei meus lábios aos seus. Entrei em jubilo ao ouvi-lo gemer quando suguei seu lábio inferior. – Eu quero ser normal Edward.
Declarei por fim. Não iria me enganar mais; eu amava Edward e não viveria sem ele. Não viveria longe da razão de eu me sentir viva novamente. Ele foi o que sempre desejei e clamei; não ficaria longe dele novamente, ninguém nos separaria. Lutaria por esse amor mesmo ele não sendo convencional; lutaria para ter uma vida normal ao lado do homem que amava.
- Oh Bella... – Edward sussurrou segurando os dois lados de meu rosto. – Eu te amo... Você é a razão por eu ainda não ter enlouquecido; a razão por eu lutar todos os dias... Você é a razão da minha vida Isabella.
- Como você da minha. – sussurrei de volta me perdendo em seu olhar. – Agora me beija Edward, por favor... – supliquei e logo meu pedido foi aceito.
Seus lábios tocaram os meus lentamente, como se estivesse com medo de fazer algo errado, mas meu pequeno corpo não queria saber de cuidados, ele queria conhecer finalmente o Edward que estava escondido por baixo de toda aquela centralidade. Joguei meus braços ao redor de seu pescoço e o troço para mais perto de mim, me perdendo na sensação deliciosa de seu corpo frio perto do meu.
Suas mãos ágeis desceram pelo meu corpo, seguindo o contorno dos seios até chegar a minha cintura, a qual ele segurou com firmeza, fazendo meu quadril se chocar com o seu. Suspirei contra a sua boca quando senti o seu membro tocar minha barriga. De maneira lenta desci minhas mãos de seus cabelos até seu peito definido, abrindo com as mãos tremulas os primeiro botões de sua camisa.
- Bella eu... – sussurrou tentando segurar minhas mãos que desciam cada vez mais em direção a seu quadril.
- Por favor, Edward, por favor... Faça amor comigo... – pedi olhando bem em seus olhos dourados. Ficou me olhando por um tempo, decidindo se aquilo era certo ou não, quando seu olhar mudou, transformando-se em negro de desejo e sua boca se chocou novamente com a minha, rendendo-se com um grunhido.
Gemi alto quando ele me prendeu contra a parede, segurando minhas mãos no alto de minha cabeça e descendo seus lábios para meu pescoço e busto.
- Ohh... – gemi quando sua língua tocou meu seio esquerdo ainda por cima do tecido fino da minha regata. Sua língua rodeou meu mamilo eriçado só para depois suga-lo.
Suspirei percebendo que era hoje que eu me entregaria para o amor da minha vida. Sua mentira ainda estava presente em um canto obscuro da minha consciência, mas só por hoje o deixaria de lado e aproveitaria aqueles minutos com o homem que mudou a minha vida completamente.
Aproveitaria com o meu Edward.
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Hana Pastle – Need
Sua boca logo voltou a minha, beijando-me com paixão e ardor. Livrei-me de suas mãos e as desci até seu peito, abrindo um por um dos botões de sua camisa. Era impossível não se deslumbrar com a beleza de Edward. Seu peito era largo, um pouco musculoso, com uma pequena camada de pelos ruivos. Lhe ouvi gemer quando beijei-lhe o peito, saboreando de seu sabor.
Suas mãos foram até a barra de minha blusa, livrando-me dela. Tremi de excitação quando minha pele quente se chocou com a sua fria. Joguei a cabeça para trás gemendo de prazer quando suas mãos, de maneira tímida, tocaram-me os seios, primeiro com toques leves, antes de finalmente tocar-me sem medo.
Não vi quando aconteceu, mas de repente estávamos em seu quarto, comigo deitada em sua cama, enquanto ele beijava cada canto de meu corpo, deixando um rastro de calor e prazer.
Logo estávamos livres das roupas e finalmente poderíamos nos amar livremente, sem qualquer restrição. Deslumbrei-me ao ver Edward completamente nu.
- Você é lindo... – sussurrei.
- Você é linda... – sussurrou de volta antes deitar por cima de mim novamente.
- Ahh... – não controlei o gemido que saiu pelos meus lábios quando sua língua fria tocou meu mamilo eriçado, enquanto sua mão descia lentamente até o meio de minhas pernas. Mordi os lábios para evitar que o grito de prazer saísse pelos meus lábios quando seus dedos tocaram-me na minha região mais sensível.
Era como estar vivendo um dos meus tantos sonhos, só que a realidade era mil vezes melhor; Edward era o melhor. Seus lábios foram descendo pelo meu pescoço, seios e barriga, até chegar em meu ponto de prazer. Não consegui evitar o grito quando sua língua tocou-me intimamente. Suas mãos seguravam minhas coxas com possessão enquanto sua língua me devastava por dentro. Eu só conseguia gemer e me deliciar com o prazer que meu homem me proporcionava. Logo comecei a sentir o tão falado ápice do prazer. Meus olhos se reviraram e minha pulsação acelerou.
- Edward... – gritei quando o prazer me dominou. Sentia meu corpo molhe e meus olhos cansados. Agora entendia o que os autores literários queriam dizer que o prazer era uma quase morte. Senti-me saindo de meu corpo e voltando.
Edward voltou a me encarar com um sorriso tímido e satisfatório nos lábios. Toquei-lhe o rosto, sorrindo debilmente antes de puxar seus lábios para os meus. Ainda conseguia sentir meu sabor neles e gemi com isso. Edward se posicionou em cima de mim, segurando minhas coxas com força e fazendo-me cruzar as pernas ao redor de sua cintura. Fechei os olhos gemendo quando senti seu membro entre minhas coxas.
- Pronta? – perguntou segurando minhas mãos em cima de nossas cabeças.
- Sim... – sussurrei e sabia que era verdade. Estava pronta para me entregar de corpo e alma a ele.
Gememos juntos quando seu membro entrou com tudo dentro de mim. Mordi seu ombro para tentar conter o grito de dor.
- Shii... – sussurrou beijando meus olhos, bochecha, lábios...
Ficou um tempo parado, ajudando-me a me acostumar com seu tamanho. Logo a dor se transformou em uma mera lembrança e ambos pudermos aproveitar o prazer que o ato proporcionava.
Nunca desviávamos o olhar do outro; nossos corpos iam e vinham em uma dança deliciosa.
Nem os melhores livros e filmes poderiam descrever o prazer que era fazer amor. A ação era deliciosa, mas ao mesmo tempo libertadora. Era a forma mais simples e única de confiança. Se entregar a aquele que era dono de seu coração.
Só fechamos os olhos quando o prazer se tornou muito grande, e percebi que logo viríamos. Lhe ouvi gemer quando lhe apertei mais dentro de mim e cravei minhas unhas em suas costas. Edward acelerou os movimentos e antes que eu pudesse me segurar mais, cheguei ao ápice novamente, gemendo alto. E após algumas estocadas, Edward veio junto, gritando meu nome.
E juntos havíamos experimentado a nossa quase morte.

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