15 de abril de 2013

Capítulo 5 - Primeiro Beijo (O Trato - Primeira Temporada)


Capitulo 5 – Primeiro Beijo

- COMO É QUE É? – gritei me levantando.
- Isso que você me ouviu, namora comigo – falou tranquilamente.
- Você tá doido garoto, eu nunca namoraria com você
 - Não é um namoro de verdade criatura, é só fingimento  
 - Eu não to entendendo nada – falei colocando a mão na cintura.
- OH, SANTA IGNORANCIA – falou e eu dei aquele olhar, tipo Quer apanhar garoto?- Foi mal... Escuta, eu e a Tânia terminamos, eu quero reconquistá-la, e nada melhor pra se reconquistar uma garota do que o ciúme.
- Tá e onde eu entro nisso? – perguntei ainda não entendendo nada.
- Um jeito mais rápido de reconquistar a Tânia é namorando a pessoa que ela mais odeia no mundo.
- E essa garota seria eu?
- Exato, então eu te pago R$2.000 se você fingir ser minha namorada por três semanas.

- Três semanas? Mas você não falou que seria rápido? Três semanas é quase um mês – falei me sentando.
- É, na primeira semana a Tânia vai ficar com raiva, na segunda ela vai ver como foi idiota de terminar comigo e na terceira ela vai se ajoelha na minha frente pedindo pra voltar – falou se achando o tal.
- E por que você não escolheu outra garota?
- Porque eu não quero mágoa ninguém, e com você não teria problema nenhum – falou.
Quando ele falou que não queria mágoa ninguém e que pra me não teria problema nenhum, foi como se uma parte de mim se quebrasse, e eu não sei por que, afinal eu odeio esse garoto.
DEUS, O QUE TÁ ACONTECENDO COMIGO?
- Olha vamos fazer assim, eu te deixo aqui pensando na minha proposta, e daqui à um hora eu volto pra saber qual é a sua decisão, beleza? – perguntou o idiota, eu apenas assenti com a cabeça.
- Lembrasse que vale a sua passagem pra Londres – falou antes de ir embora.
Fiquei um hora pensando nos prós e contras, seria um jeito fácil de conseguir o dinheiro, nem precisaria trabalhar, o que é uma boa, já que não sei fazer nada, mas será que eu quero tanto ir pra Londres, que sou capaz de namorar Edward Idiota Cullen, o cara que eu mais odeio no mundo?
- É, nem pro senhor me mandar um sinal, né? – falei olhando pro céu.
Foi nessa hora que passou um carro, com um alto falante, dizendo...
VENHA PRA LONDRES, A CIDADE ONDE OS SONHOS SE REALIZAM...
Foi nesse momento que eu percebi que tava na hora de segui meu sonho, se eu fosse me arrepender depois, bom seria depois.
Uma vez alguém me disse, que agente deve “esquecer o passado, viver o presente e não pensar no futuro”. Bom tá na hora de viver o meu presente.
Um tempo depois Edward voltou.
- Então, aceita ou não? – perguntou ansioso.
Respirei fundo e respondi – Sim, eu aceito fingir namorar com você. - Ele começou a pular em comemoração – Mas com algumas objeções. – falei, fazendo com que ele parasse de pular.
- Quais? 
- Primeira: beijo só se ela estiver por perto, se for outra pessoa não; Segundo: você em hipótese alguma pode me trair; e Terceiro: eu quero o dinheiro um dia depois do trato acabar, entendeu?
- OK, mas eu tenho as minhas objeções também.
- Não, não tem. Eu já to namorando com você, essa já é a sua objeção. – falei
- Nem vem, e pode relaxar, as minhas objeções não vão ser tão grandes assim. Na verdade, só são duas.
- E quais são?
- Primeira: você também não pode me trair se não o trato acaba e você não leva nada; e Segundo: você tem que me prometer que não vai se apaixonar por mim. – falou o convencido.
- Há, pode relaxar, eu jamais te trairia e eu nunca me apaixonaria por você.
- Ótimo então tá fechado – falou me estendendo a mão, eu suspirei e apertei sua mão, quando sua mão tocou a minha, me arrepiei e sentir um frio na barriga.
- É tá fechado – concordei.
- Bom, e ai, quer comer alguma coisa? – perguntou ele
- É, pode ser 
Fomos a um restaurante que tinha perto da praça.
- Boa tarde, o que posso servi para vocês? – falou uma garçonete com cara de piranha e que estava só sorrisos pro Edward .
- Eu vou querer um estrogonofe de carne, por favor – falou Edward – E você Bella?
A garçonete virou-se de má vontade pra me e tirou todo aquele sorriso que tinha na cara.
- O que você pedir pra mim, está bom querido – falei sorrindo pro Edward.
Ele me olhou com cara de idiota, achando que eu era doida.
- Claro, traga pra ela um Rocambole, por favor – falou, entregando o cardápio a piranha.
- Eu volto, num estante – falou a piranha.
- Não tenha pressa – falei olhando pro Edward e segurando sua mão, ele só fez me mandar aquele olhar de O que você tá fazendo?
A garçonete saiu bufando daqui. Quando ela já tava longe, cair na gargalhada.
- O que foi isso? – perguntou Edward, com a sobrancelha erguida.
- Simples aquela piranha tava dando em cima de você e você não fez nada.
- E daí?
- E daí meu querido, que no momento que você fez aquele trato comigo, você é o meu namorado, e namorado meu não fica por ai dando bola pra biscalinhas.
- Biscalinha? – perguntou o imbecil.
- É idiota, mistura da biscate com galinha – falei simplesmente.
- HÁ, HÁ, HÁ – ele começou a rir feito uma hiena.
- Posso saber do que você tá rindo
- De você, é claro – falou enquanto tentava se controla
- De mim, por quê? – perguntei curiosa.
- Você tá com ciúmes – falou o idiota
- Eu, com ciúmes de você? Ah, por favor, se olhe no espelho Edward, você não é um Deus Grego não, tá?
- Então por que fez essa cena?
- Eu já disse, não nasci pra ser chifruda – falei já cansada
 - Tá, vou fingir que acredito – falou se recostando na cadeira, eu só fiz da de ombros, se ele acredita ou não, isso é problema dele.
- Aqui – disse a piranha, voltando com as comidas – vão querer o que pra beber? – perguntou, mais pro Edward do que pra mim.
- Duas cocas, por favor – falou Edward, sem tirar os olhos de mim, o que deixou a piranha com raiva.
- O que? – perguntei, quando a garçonete saiu, ele continuava me encarando.
- Você mudou – falou ele sério.
- É, não dá pra ser Bella a Feia pra sempre – falei rindo.
- Você tá linda – falou ele.
- Err... Valeu – falei começando a comer a minha comida, qualquer coisa pra não encarar ele.
Ficou um silencio estranho, que só foi quebrado quando a piranha voltou com as bebidas.
- Vão querer mais alguma coisa? – perguntou olhando pro Edward
- Não, obrigada – falou Edward - Hmm... Vamos fazer uma brincadeira – falou quando a garçonete foi embora.
- O que?
- Perguntas e repostas, eu pergunto você me responde, depois você pergunta... Sabe agora que estamos fingindo namorar, é bom nos conhecermos melhor – falou ele
- Tá, você começa
- Ok, Hmmm... Cor favorita? – perguntou ele
- Preto. Comida favorita?
- Estrogonofe. Banda favorita?
- Ah varias, Bon Jovi, Ramones, The Rolling Stones, Paramore, Green Day, entre outros. Hmm… Primeira namorada?
- Ah fácil, Ever Bloom. Primeiro Beijo e com quantos anos?
- O nome dele era James, o sobrenome não lembro e eu tinha 10 anos. Com quem foi sua primeira vez? – o James era um cara incrível, conheci ele em Nova York, estudava na mesma sala que eu, foi um dos primeiros garotos que tiveram coragem de ir falar comigo, só que 3 anos depois ele foi embora e nunca mais eu soube dele.
- Penn não sei das quantas. Você é virgem? – nessa hora eu cuspi toda coca que estava bebendo. Mas que merda de pergunta era essa? Eu devia tá vermelha igual tomate.
- Não é de sua conta – falei ríspida.
- Há, você é – falou ele bebendo um pouco de coca.
- Por que você acha isso?
- Porque você não quer responder, e quando a pessoa não quer responder é porque ela é.
- Eu não sou virgem – falei
- É sim
- Não, não sou
- Sim, você é
- Não
- Sim 
- Não
- Sim
- MAS QUE PORRA, EU NÃO SOU VIRGEM – gritei já perdendo a cabeça. Foi nessa hora que eu lembrei que estávamos em um restaurante, todas as pessoas olhavam pra gente, tinha até uma mãe tapando os ouvidos do filho.
- QUE É? É PROIBIDO UMA ADOLESCENTE TER UMA VIDA SEXUAL ATIVA? – perguntei pra todo mundo ouvir.
- Bella, por favor? – falou Edward morrendo de vergonha.
- Tudo isso é culpa sua – falei baixo.
- Minha? É você que deu chilique por ser chamada de virgem – falou se defendendo.
- Se você não tivesse perguntado uma coisa tão idiota, nada disso tinha acontecido.
- Se você tivesse respondido antes, eu não teria que insistir
- MAS QUE MERDA – todos olharam pra gente de novo, eu abaixei a cabeça e falei mais baixo – Mas que merda, eu já respondi, eu não sou virgem.
- Tá, então por que demorou pra responder?
- Simplesmente porque eu não lembro – falei já cansada da conversa.
- Não lembra de que?
- De tudo... Foi numa festa da escola, eu tinha 15 anos, teve uns idiotas que batizaram a bebida e... E eu bebi muito nesse dia, mas vou logo dizendo que eu não sabia que tinha álcool naquela bebida, bom o resto você pode imaginar, acordei no outro dia nua na cama de um cara que eu nem lembro o nome – terminei suspirando.
- Caraca, tai uma coisa que eu não imaginava
- Olha, você não pode contar pra ninguém ta me ouvindo, nem a Alice sabe dessa história – falei logo
- Por quê?
- Porque eu não quero ser conhecida por ai de puta que abre as pernas pra qualquer um – falei me recostando na cadeira.
- Há, pode ficar relaxada, eu não vou contar pra ninguém... Vai ser o nosso segredinho – sussurrou a ultima parte.
- Mais um pra lista, você quer dizer – falei revirando os olhos.
Depois disso comemos tranquilamente, falando só de vez em quando. No final, quando pedimos a conta, á piranha teve a audácia de dar o seu numero pra ele.
Eu não sei o que tava me dando, mas me deu uma vontade de dar uma surra nessa piranha.
- Você vai para sua casa ou para minha? – perguntou Edward quando chegamos ao seu carro, que era incrível, um volvo prata lindo.
- Pra minha, não to com paciência para falar com a Alice agora
- Beleza, então entra ai que eu te levo – falou abrindo a porta do carro pra mim, não precisava disso, afinal eu sou alejada por acaso?
A viagem toda fomos em silencio, quando chegamos na minha casa, Edward virou-se para falar comigo.
- Temos que contar pra nossas mães, antes de contar para os outros – falou.
- E o que você quer que eu fale? Oi Esme, sabe eu to namorando de mentira com o Edward por R$2.000, mas não conta pra ninguém tá?- falei.
- Pare de ser irônica, não vamos falar que é de mentira, só vamos comunicar a eles antes dos outros, para eles não ficarem tão surpresos.
- E eu posso saber quando será isso?
- Amanhã, vou falar pra minha mãe fazer um jantar lá em casa.
- Eles não vão acreditar de primeira, você sabe – avisei
- É, mas depois de um tempo eles se acostumam – falou olhando pra frente.
- Beleza, eu aviso pra minha mãe sobre o jantar de amanhã... Bom, tchau – falei abrindo a porta do carro.
- Tchau, amanhã agente se ver – foi a ultima coisa que ele disse, antes de ir embora.
Entrei em casa, minha mãe não dormiria aqui hoje, estava de plantão.
Deixei minhas coisas no meu quarto e desci para sala de musica. É minha casa era tão chique que tinha até sala de musica.
Eu não sabia tocar muitos instrumentos, só piano, guitarra e violão. Foi uma das poucas coisas que meu pai fez para mim antes de ir embora, foi me ensinar a tocar piano.  Guitarra e violão eu aprendi praticamente sozinha.
Não tava com vontade de tocar violão e nem guitarra, por isso fui ao piano. Tocar piano sempre me fazia relaxar, e nesse exato momento o que eu precisava era relaxar.
Toquei uma musica que o idiota do meu pai tinha me ensinado e apesar de quere, nunca conseguir esquecer.
Fiquei até umas 09h00min tocando, depois subi pro meu quarto, fiz minha higiene pessoal e fui dormi, bom tentar dormi pra ser mais exata, eu não conseguia pregar o olho, ficava pensando só naquele maldito trato, onde eu tava com a cabeça quando eu aceitei isso? Será que eu não pensei que vou ter que beijar Edward Idiota Cullen, fingir pra todos (principalmente minha família) amar alguém que na verdade eu odeio?
Arg, pior que eu não posso nem voltar atrás, simplesmente por dois motivos.
1ª: Eu não sou de quebrar promessas, se eu aceitei vai ter que ser até o fim...
2ª: Eu precisava dessa grana pra faculdade, e o único jeito que eu achei foi aceitar a proposta do Edward.
E pra piorar a minha situação, ainda tem esse jantar amanhã.
Meu Santinho das Pessoas que Mentem Para os Pais, por favor, faça da tudo certo amanhã, falei comigo mesma antes da inconsciência me invadir.
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Acordei no outro dia umas 10h00min, fiz minha higiene pessoal e desci para comer alguma coisa, mas antes fui no quarto da minha mãe pra ver se ela já tinha chegado, ela tava deitada em sua cama, dormindo profundamente, preferir não acordá-la, afinal depois de passar a noite inteira acordada o melhor a fazer é dormir mesmo.
Não tava com saco pra cozinhar, na verdade eu nunca to com saco pra cozinhar (apesar de eu ser praticamente uma chefa de cozinha).
Comi simplesmente uma tigela de cereal. Logo que acabei de tomar café o telefone toca.
 - Alô? – falei
- Bella? É a Alice – respondeu no outro lado da linha
- Ah, oi, o que foi?
- Não nada, eu só queria te avisar do jantar que vai ter aqui em casa hoje e você e sua mãe estão convidadas, Edward disse que quer todo mundo aqui, porque ele tem uma surpresa... – puta merda era hoje, o que eu vou fazer? Como vou falar pra minha mãe que eu estou namorando o Edward? Merda, eu to lascada. Tava tão imersa em meus pensamentos, que nem percebi Alice me chamando – Bella, você ouviu o que eu disse? – perguntou com raiva.
- Hmmm... Não, desculpa o que você disse?
- Eu disse que o Jasper vai jantar aqui em casa hoje, isso não é um Maximo? – perguntou e depois começou a da gritinhos.
- É Alice, muito legal o pagode ir ai – falei tentando mostrar animo.
- Credo Bella, você no mínimo podia ficar feliz por mim, né.
- Eu to muito feliz, é só que eu acordei agora e não to muito alerta ainda – menti.
- Arg, pelo visto não vai da pra falar com você agora, então agente se vê a noite aqui em casa, tá?
- Tá, a noite agente se vê.
Depois de me despedir da Alice, fui da uma volta. Eu precisava esfriar a cabeça.
Era muita coisa pra mim. Até ontem eu nunca me imaginaria namorando o Edward e agora eu vou ter que ir até a sua casa pra oficializar o namoro.
Eu deveria querer muito ir para Londres, porque se não fosse isso eu já tinha acabado com essa palhaçada toda.
Fiquei mais um pouco andando e depois voltei pra casa. Minha mãe já tinha acordado tava na cozinha tomando café.
- Bom Dia – falei assim que entrei.
- Bom Dia querida, onde tava? – perguntou ela
- Fui da uma volta... Ah Alice ligou avisando que é pra gente ir jantar lá na casa dela.
- Ah graças a Deus, já vai ser difícil eu fazer o almoço imagina o jantar? – perguntou ela.
- Você não precisa fazer o almoço, é só pedir uma pizza – falei dando de ombros.
- Ufa menos mal, porque você sabe né querida, que eu não sei cozinhar direito – falou enquanto lavava a louça.
- “Direito”? Mãe você é péssima – falei com toda a sinceridade.
- Cala a boca Bella – falou ela, eu só fiz rir e fui pro meu quarto.
O dia passou tranqüilo, na hora do almoço comemos pizza é claro, até porque a carne que minha mãe estava tentando fazer queimou.
Mais além do dia passar tranqüilo ele também passou rápido, quando eu menos vi já era noite, já tava na hora daquele maldito jantar.
Optei por uma coisa simples, um vestido com flores e um tênis.
A maquiagem eu deixei bem básica, só um pouco de blush, lápis de olho preto e um gloss incolor.
Quando desci minha mãe já me esperava, fomos direto para garagem pegar o carro, (é eu sei uma grande injustiça, o carro dela já chegou e o meu só chega segunda, o merda). O carro da minha mãe era lindo e muito fofo na minha opinião, era um UNO preto, bem a cara dela.
Quando chegamos a casa dos Cullen quase todos já estavam lá, só faltavam o Emmett e a Rosalie, e pelos barulhos lá de cima com certeza não estavam fazendo coisa preste.
Eu tentava ao maximo tentar não olhar pro Edward, eu já tava nervosa se olha-se pra ele só pioraria.
Depois de um tempo o casal barulho desceu e finalmente pudemos comer.
Eu tive que ficar ao lado de Edward, já que contaríamos juntos. Alice ficou é claro ao lado do pagode, Emmett ao lado de Rosalie e a minha mãe e Esme ficaram nas duas pontas.
- Olha que cabeça minha, esqueci o arroz – falou Esme preste a se levantar.
- Pode deixar que eu pego – falei rápido, qualquer coisa pra sair dali.
- Eu te ajudo – falou o imbecil do Edward, será que ele não via que eu queria ficar sozinha?
- O que você tá fazendo? – perguntou ele quando chegamos a cozinha – Era pra você tá agindo normalmente.
- Desculpa tá? É só que eu to nervosa caralho, eu nunca me imaginei numa situação como essa. – falei enquanto pegava o arroz.
- Nem eu, mas agente fez um trato e tá na hora de você cumprir a sua parte. Então você vai entra naquela sala e fingir que me ama, tá me entendendo? – falou segurando o meu braço.
- Beleza, eu posso fazer isso, afinal sou Isabella Swan – falei indo para sala de jantar.
Combinamos de falar sobre o namoro só no final do jantar, até porque não queríamos fazer ninguém perder a fome.
Quando estávamos quase terminando o jantar o Edward se levanta pedindo a atenção de todos.
- Bom como vocês sabem eu promovi esse jantar porque eu tenho um comunicado a fazer – é agora, seja o que Deus quiser, por favor, meu Deus não faça a minha mãe ter um enfarte – Eu e a Bella estamos namorando – falou ele.
- O QUE? – todos perguntaram ao mesmo tempo.
- Eu falei que eles não iam acreditar – sussurrei para Edward que agora já estava sentado.
- Vocês estão namorando? – Esme foi a primeira a sair do transe.
- Pois é – falei fazendo uma careta.
- HÁHÁHÁHÁ – Alice gritou de repente dando um susto em todo mundo – Eu sabia, eu sabia – começou a falar batendo palmas.
- Sabia o que Alice? – perguntou Edward
- Eu sabia que toda aquela implicância de vocês na verdade era amor – falou com os olhos brilhando.
Coitada se soubesse da verdade, ficaria decepcionada.
- Mais como aconteceu isso? – foi à vez da minha mãe se pronunciar.
- Hmmm... Acontecendo ora bolas – falei – Sabe como a Alice disse, toda aquela implicância na verdade era amor.
- Muito amor – falou Edward beijando o topo da minha cabeça – E esperamos que nos apõem na nossa decisão de ficarmos juntos – completou.
- Bom se é assim que vocês querem, não somos nós que vamos mudar... Só me resta dizer parabéns e que sejam felizes – Falou Esme vindo me abraçar – Parabéns minha linda, sejam muitos felizes.
- Obrigado Esme – falei com toda sinceridade.
Depois fomos sendo parabenizados pelos outros, minha mãe ficou um pouco chateada por eu não ter contado antes, mas logo esqueceu.
Quando o Emmett foi me parabenizar, ele falou uma coisa que eu nunca pensei em ouvir.
- É isso aí Edward, vai dá umas boas pimbadas com a Bellucha!!!
Devia ter ficado mais vermelha que um pimentão, todos ficaram encarando o Emmett.
- O que? – perguntou sem entender o porquê de todos estarem o encarando.
- Sério, como você pode ser meu irmão – falou Edward parecendo com raiva – Vem!!! – flou me puxando para o fundo da casa.
- É acho que não foi tão ruim assim – falei quando paramos.
- Pode ter certeza – falou sem olhar pra mim – Hmmm... Foi mal pelo que o Emmett disse, é que às vezes ele fala umas asneiras que me dão raiva.
- Relaxa, eu conheço o seu irmão e sei que ele fala isso sem pensar.
- Err... Valeu por confirmar que agente ta namorando, eu jurei que você não teria coragem – falou finalmente se virando pra me olhar.
- E quase não tive mesmo, mas eu sou uma pessoa que cumpri com a palavra, e se eu prometi que vou fingir namorar com você é porque eu vou – falei me aproximando mais, mas como eu sou uma atrapalhada acabei tropeçando nos meus próprios pés, fazendo com que eu caísse no colo do Edward.
Nossos rostos ficaram a centímetros de distancia, eu até consegui ouvir o som do seu coração batendo, seu rosto foi se aproximando do meu lentamente.
Não, isso não podia acontecer, é só um trato, nada de envolver sentimentos, ele sabe disso.
Quando sua boca estava quase tocando a minha, eu o empurrei.
- Hmmm... Eu te ligo amanhã – falei já indo embora.
Cheguei à sala já me despedindo de todos e puxando minha mãe pra fora da casa. O caminha de volta pra casa foi todo silencioso, até porque eu não tava com a mínima vontade de conversa.
Cheguei em casa, só dei boa noite pra minha mãe e fui pro meu quarto, fiz minha higiene pessoal e fui tentar dormir, mas não tava dando certo, por isso peguei o meu CD player e coloquei o CD da Evanescence, não sou do tipo gótica nem nada, mas sempre gostei da banda, principalmente na hora de dormi, não demorou muito para mim cair na inconsciência.
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O domingo passou sem nada de importante acontecer, a não ser o fato de o Edward ter me ligado avisando que vinha me buscar pra ir pra escola no outro dia e a Alice me enchendo o saco perguntando como é que fui namorar com o Edward e quando eu soube que tava apaixonada por ele, e esses bla, bla, blas todos de quem está apaixonada. Tirando isso só mais um domingo.
Um domingo qualquer que acaba rápido, hoje já era segunda e eu de novo fui acordada pelos gritos histéricos da minha mãe, dessa vez foi porque ela queimou o dedo na hora de fazer a chapinha, é que o Charlie ta chegando hoje, em tão já viu como tá que em casa, né?
Agora eu estava no meu quarto, depois de ter acabado de sair do banho, escolhendo a minha roupa.
Escolhi uma camiseta com estampa de caveira, calça jeans escura e All Star preto.
O café da manhã eu tomei sozinha, minha mãe não consegui ficar quieta, fica imaginando como o Charlie estaria e se ele tinha traído ela, uma hora ela chegou a chorar só de imaginá-lo com outra. É sério minha mãe é meio pirada da cabeça.
Logo que terminei o café, ouço uma buzina no lado de fora.
- MÃE, JÁ VO – gritei já que ela tava lá em cima, fiquei esperando ela me responder, só que como ela é mal educada nem isso fez.
Entrei no carro de bufando.
- E que foi? – perguntou quando começava a dirigir.
- Ah nada, só minha mãe, ela ta uma pilha de nervos só porque o Charlie chega hoje.
- Então finalmente vou poder conhecer-lo
- É, e vai se preparando – alertei
- Por quê?
- Charlie é como se fosse o meu pai, conheço ele há pouco tempo, mas é como se ele sempre cuidasse de mim... O cara é um ciumento do caralho, fez uma vez eu pagar o maior mico quando eu levei um namorado meu pra casa.
- O que ele fez?
- O Sam tinha dormido na minha casa esse dia, quando eu acordei fui comprar pão pro café, demorei tipo assim uns 10 minutos, mas foi tempo o suficiente pra ele fazer do Sam uma empregada.
- Empregada?
- É, ele acordou o menino, fez um interrogatório com ele, perguntando o que ele queria comigo e depois mandou limpar a casa toda, quando eu cheguei fiquei pasma de ver o Sam limpando o banheiro – ri me lembrando da cena.
- E por que ele obedeceu? – perguntou Edward também rindo.
- Se você não sabe o Charlie é policial, com certeza deve ter ameaçado colocar ele na cadeia.
- E depois?
- Bom, depois ele nunca mais olhou na minha cara, falou que minha família era doida.
- Pode relaxar que se ele fizer isso eu não vou embora – falou enquanto parava o carro.
- Merda!!! – falei quando percebi que tínhamos chegado
- Olha pra mim – ele falou segurando o meu queixo, nossos rostos ficaram bem próximos e eu me perdi na imensidão dos seus olhos verdes – Fica calma, tá? Você foi incrível no jantar, é só agir naturalmente, não ligar pro que os outros falam, entendeu?
- Entendi – sussurrei.
- Ótimo – falou e saiu do carro, como na primeira vez ele abriu a porta do carro pra mim – Vamos – falou estendendo a mão pra mim e sorrindo.
- Seja o que Deus quiser – sussurrei e peguei sua mão.
Todos olhavam para gente quando Edward colocou o braço encima dos meus ombros aí que todo mundo começou a cochichar mesmo.
Quando estávamos entrando na escola passamos na frente da lacraia oxigenada (Leia-se Tânia), ela me olhava com puro ódio eu só fiz da um sorrisinho sínico.
Dentro da escola só se falava de nós dois, principalmente de mim, a garota que rouba namorado das outras. Uma garota que passou no nosso lado falou bem baixinho que eu era ladra de namorado, o Edward teve que me segurar pra eu não acabar com a raça dela.
- Fica calma – sussurrou no meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse.
- Pra você é fácil falar, não é você que esta sendo chamado de ladra de namorado – falei com raiva.
Ele segurou meu braço fazendo com que eu olha-se pra ele.
- Ei, cadê aquele garota durona, que não se importava com nada, principalmente com que os outros diziam? Por acaso ta amolecendo Bella? – o idiota teve a audácia de zombar de mim, ah mais eu não ia deixar barato.
- Escuta aqui garoto, eu não to amolecendo porra nenhuma, tá? E eu continuo sendo aquela garota durona.
- Ótimo, então não mostre o contrario, não ligue pro que esses idiotas estão falando, da nossa vida quem cuida somos nós... O que importa agora é que eu e você estamos juntos nessa e você não vai me desapontar.
Bufei e peguei a mão do Edward e sai puxando ele pra dentro da sala de aula.
O dia passou extremamente chato, nós dois éramos o assunto da escola, é sério eu não entendo esses jovens de hoje, será que eles não têm coisa melhor pra fazer do que falar da vida dos outros por ai?
Mas pelo menos esse dia chato acabou rápido, agora eu tava no estacionamento esperando o Edward sair pra me levar pra casa (pelo menos meu carro chega hoje, ai nada mais de depender dos outros). Foi quando eu o vi vindo correndo em minha direção.
- Não tá dando certo – falou quando chegou
- O que não tá dando certo criatura de Deus?
- Tudo, as pessoas não estão acreditando que estamos namorando de verdade.
- O que você esperava? Até ontem nos odiávamos e agora estamos namorando, é claro que vai haver desconfiança.
- Mas não tem que haver – insistiu.
- E o que você quer que faça? – perguntei colocando a mão na cintura.
- Temos que achar um jeito de provar pra eles que estamos namorando de verdade
- Sério Senhor Obviedade? E como agente vai fazer isso? – perguntei. Ele ficou meio pensativo, eu simplesmente ficava olhando pra ele esperando uma resposta.
- JÁ SEI – gritou me dando um susto – Me beija.
- O que? Ta doido? Não!!! – falei
- A qual é Bella? Você falou que beijo só na frente da Tânia, e ela ta bem ali – falou apontando para trás. Pior que o imbecil tinha razão, a lacraia oxigenada tava no outro lado só nos observando.
- Eu não quero – choraminguei.
- Mas vai, eu to te pagando R$ 2.000 o mínimo que você tem que fazer é cumprir a sua parte. – falou com raiva.
- Eu não quero – insisti.
- Mas vai, merda – falou se aproximando mais de mim.
- Edward eu já disse que eu n...
Mas já era tarde demais, ele já tinha me beijado, no começo foi só um simples selinho, mas depois sua língua começou a pedir passagem a minha boca a qual eu abrir quase que instantaneamente, quando sua língua tocou a minha foi como se finalmente eu estivasse no meu lugar, ele começou a sugar os meus lábios e eu fiz o mesmo. Suas mãos que antes estavam em meus braços agora estavam uma na minha cintura e a outra na minha nuca, eu simplesmente levei minhas mãos ao seu cabelo, o puxando para mais perto de mim e quando eu fazia isso ele gemia baixinho, cada gemido dele era uma vez que eu tremia. O beijo que antes começou calmo agora tava mais pra desesperado, eu tive que me concentrar muito pra lembrar que estávamos em publico.
Quando já estávamos para nos separar para pegar recupera o fôlego, sinto alguém puxando o meu cabelo, mas ao contrario de Edward não era aquela puxadinha gostosa e sim quase maldosa. Uma hora essa puxada foi tão forte que me fez gritar de dor.
- AAAAAIIIII  

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