18 de abril de 2013

Capítulo 3 - Visitante Inesperado (Prévia)


Oieee mores!

Como estão? Sei que estou em divida com vocês, afinal dois meses sem postar O_O
Culpem a minha inspiração por ter ido da uma volta e ainda não ter voltado >.< kkk

Mas olha que coisa boa, o capítulo 2 já está quase pronto! Só falta algumas coisas metade  e eu acabo ^^

Se o Ed me deixasse respirar o capítulo viria mais rápido >.< kkkkk

Mas bom, vou parar de falar e deixar vocês se contemplarem com a pequena prévia do capítulo. 

A prévia é sobre um pedaço do diário de Rosalinda Scott, lembram-se dela? Será de extrema importância nessa nova fase da fic. 

Ah e não esqueçam, o capítulo saí semana que vem, juro juradinho ^^ kkk

Beijão e vamos a prévia...



Seu Olhar

Prévia

Voltei meu olhar para o diário, passando o dedo pelo desenho, sentindo sua textura velha e desgastada.

- Que eu não me arrependa de fazer isso... – sussurrei e respirei fundo, antes de me entregar a leitura daquele misterioso livro.

“Hoje acompanhei minha senhora, Liza, a praça. Ela estava tão feliz, seus olhos negros brilhavam com animação de colocar o pé fora da fazenda. Era uma menina sapeca, desde criança. Ela olhava para mim como se estivesse realmente viva e eu a entendia. Ninguém merecia passar a vida presa dentro de uma casa, sozinha.

Os pais da pequena menina não entediam que ela queria viver, ser livre. Por isso nesses raros momentos, quando ela podia sentir o sol tocar-lhe a pele, ela vibrava e brilhava como pequenos vagalumes.

Liza tinha seu próprio brilho.

- Vamos Linda! – lembro dela dizer, puxando-me pela mão para nos sentamos na grama, abaixo do carvalho.

 Ela riu jogando-se na relva.

- Se teus pais te pegarem fazendo isso, estarás perdida menina. – a repreendi, mas no fundo estava feliz por ela está tão alegre.

- Meus pais são minhas algemas e eu sua prisioneira. Deixe-me tomar meu banho de sol em paz, Linda.

Riu caindo deitada.

Permaneci sentada, não era permitido que os criados tivessem tanta liberdade com seus patrões, mas Liza era minha menina, minha amiga. Ela mesma não gostava que ninguém a chamasse de Srta. Summer, dizia que Summer era seu pai e só havia emprestado o seu sobrenome por um momento, mas logo que encontrasse o homem certo seria uma mulher livre.

Ficamos em silêncio por um tempo, só apreciando a luz do sol que banhava nossa pele. Liza se sentou e começou a falar sobre os livros que sua mãe havia deixado-a ler. Não eram muitos, ela dizia, mas eram suficientes para fazê-la viajar para novos mundos. Estávamos rindo quando seu olhar bateu em algo atrás de mim e seu sorriso foi esmorecendo. Olhei em direção aonde seu olhar estava fixo e foi quando eu o vi.

Era com certeza o homem mais belo que eu já havia visto. Ele era alto, tinha ombros largos, cabelos negros que chegavam à altura de seus ombros e lábios avermelhados. Seus longos dedos rabiscavam algo no caderno de capa preta que estava em sua mão esquerda.

- Quem é ele? – Liza sussurrou ao meu lado, sua voz tremendo com seu nervosismo.

E como se o homem misterioso soubesse que estávamos falando dele, levantou o rosto, nos olhando diretamente. Ouvi Liza arfar ao contemplar os lindos olhos negros do homem. Ele a olhou surpreso por um minuto, antes de sorri minimamente para a minha menina.

Pelo canto do olho vi Liza sorri também.

Franzi o cenho não conseguindo sentir o mesmo prazer que ela sentia ao vê-lo. Meu corpo tinha tremores, mas não era de contemplação.

O medo açoitava minha pele.”




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