15 de abril de 2013

Capítulo 15 - Tornando-se Um Só (O Trato - Primeira Temporada)


Capitulo 15 - Tornando-se Um Só

Suas mãos eram ávidas pelo meu corpo, seus lábios quando não estavam na minha boca estavam em meu pescoço, dando pequenas mordidas, seguidas de beijos molhados.
Eu não fiquei pra trás, passava minhas mãos por toda a sua costa, o apertando mais contra mim enquanto o beijava. Sua mão direita foi para a minha coxa, subindo um pouco mais o vestido e dando uma apertada, o que me fez gemer alto. Já estava abrindo os botões de sua camisa, e quando já estava no ultimo, ele nos separa...
- Para Bella – falou ele arfando e ficando em pé.
- Como é que é? – perguntei me levantando também.
- Agente não pode fazer isso Bella! – falou ele andando de um lado para o outro.
- Ok! Eu sei que eu já falei isso, mas não custa repetir... Como é que é? – perguntei não crendo no que ouvia.
- Bella isso não é certo – falou ele passando a mão pelos cabelos.
- Olha se for pelo fato de agente não ser namorados de verdade... Relaxa tá? Por que Edward, realmente eu não sou nenhuma...

- Não você não esta me entendendo, não é pelo fato de não sermos namorados de verdade, é agora, nesse momento não me parece certo.
- Continuo sem compreender.
- Bella, pra mim sexo não é só uma coisa carnal, entende? Pra mim os dois têm que querer, tem que estar com as emoções equilibradas...
- Perai! Você tá dizendo isso por causa do Carlisle? – o interrompi.
- Bella você não está... Deixa eu achar uma forma de explicar isso melhor... Você não está em seu juízo perfeito, por assim dizer, você tá abalada emocionalmente, não quero que você faça nada que vá se arrepender depois – quando ele terminou de dizer isso, comecei a rir, não acreditando no que ouvia.
- Tá me zoando né?
- Não Bella, eu não tenho esse direito, não posso abusa de você desse jeito, é errado e...
- Ok Edward chega! – falei levando as mãos e pedindo pra ele parar – Olha eu não sou nenhuma santa tá? Então não precisa ficar com medo de esta abusando de mim, por que...
- Não Bella, será que você não percebe que isso é errado?
- Ótimo! Então você não quer fazer nada comigo agora, é isso?
- Agora não – falou meio constrangido.
- Ok! Se é assim, acho que você não se importaria se eu fizesse isso, né? – falei abrindo o zíper do meu vestido, que escorregou facilmente pelo meu corpo, me deixando só de calçinha, sutiã tomara que caia e salto alto.
- Humm... Bella não faz isso – falou ele gemendo e puxando os cabelos.
- Fazer o que? – sussurrei tentando ao maximo parecer sensual e sexy, sinceramente, não sabia se estava fazendo certo, afinal nunca fiz isso, com certeza meu rosto devia esta em tons de vermelhos nunca visto antes, por causa do tamanho da minha vergonha.
- Você sabe muito bem o que está fazendo – falou ele olhando diretamente pros meus olhos, me deixando extremamente quente.
- Eu não sei do que você está falando – falei me fingindo de desentendida e me aproximando mais dele e parando bem perto de seu rosto – Por que você não me mostra o que eu estou fazendo?
- Bella...
...*... Link Alternativo ...*...
- Shiii... – falei colocando um dedo em seus lábios e o impedindo de falar – Só sinta Edward, só sinta – falando isso o abracei, juntando nossos corpos. Tremi quando meu corpo encostou-se ao seu, mesmo por trás da roupa, eu conseguia sentir o seu calor. Ele rapidamente passou seus braços ao meu redor, me apertando mais contra si.
Levantei lentamente meu rosto e grudei nossas bocas. Parecia que nenhum dos dois queria apressar aquele momento, pois nossos lábios se moviam lentamente, suas mãos estavam em meus braços, fazendo leves carinhos, já eu abria lentamente os botões de sua camisa. Quando já tinha aberto todos os botões a tirei, sem nunca desgrudar nossas bocas. Nossos corpos tremeram quando se tocaram, pela primeira vez, pele com pele.
Suas mãos agora estavam em minha cintura, me apertando tanto contra si, que comecei a ficar sem ar. Desgrudei nossas bocas quando não agüentei mais, jogando a cabeça pra trás, o dando livre acesso ao meu pescoço, onde deu milhares de beijos molhados, minha mãos agora estavam em seus cabelos o puxando.
De repente senti ele nos movendo, me prensando contra a parede, onde voltou a beijar minha boca.
Sentia como seu meu coração fosse explodir, nunca senti tanta felicidade em toda a minha vida, era como se pela primeira vez tudo estivesse em seu devido lugar, como se pela primeira vez ele estivesse se entregando mesmo pra mim, de corpo e alma, não sendo o Edward que quer a namorada de volta, mas apenas o meu Edward, aquele que faz meu coração bater tão acelerado, que me fez chorar, não uma, mas varias vezes, e que eu choraria tudo de novo só pra tê-lo assim, tão perto.
Fui tirada de meus pensamentos com ele levantando minhas pernas e as colocando em volta de sua cintura. Suas mãos foram delicadamente para minha costa, onde fez pequenos cafunés, me deixando totalmente arrepiada. Rapidamente ele chegou no fecho do meu sutiã, quando já estava para abrir, ele separa nossos lábios, olhando nos meu olhos, os dois ofegantes por causa do beijo, a boca dele estava provavelmente tão vermelha quanto a minha. Ele sem tirar os olhos dos meus, abriu o fecho do sutiã, o deixando cair no chão. Mesmo assim, com os seios a mostra, ele não deixou meus olhos, continuou me encarando, como se eu fosse a coisa mais bela do mundo, seu olhar era quase de fascinação.
Levou minhas mãos para o seu pescoço e segurou firme minhas coxas, me tirando da parede e me levando pra cama, onde me depositou delicadamente. Ficou em cima de mim, deixando os braços ao redor de minha cabeça, pra sustentar seu peso e não me machucar.
Voltou a me beijar, só que dessa vez dando um simples selinho, depois voltou a beijar meu pescoço, só para em seguida ir pro meu busto, onde beijou meus seios de forma que me fez enlouquecer. Arfei quando ele mordeu meu seio esquerdo, enquanto massageava o outro. Foi descendo lentamente, beijando cada parte do meu corpo, deixando por onde passava um rastro de fogo. Chegou até a ponta do meu pé, tirando meu sapato e voltou a me beijar.
Minhas mãos instintivamente foram para sua costa, o apertando mais contra mim. Elas foram descendo lentamente para sua calça jeans, o abrindo. Ele saiu rapidamente de cima de mim, só para se livrar da calça mais rápido, ficando só de boxe preta, a qual também foi rapidamente retirada. Quando já estava nu, voltou a deitar em cima de mim, me beijando mais urgentemente do que antes.
Sua mão direita foi descendo, contornado o meu seio, cintura, até chegar em minha calçinha, a qual ele tirou lentamente. Quando ambos já estavam nus, as coisas foram mais difíceis de controlar, tanto eu quanto ele queríamos sentir o calor do outro.
Com um braço apoiado na cama, ele usou a outra para pegar um preservativo que estava dentro de uma gaveta, no seu criado mudo. A colocou rapidamente e voltou a se posicionar. Pegou minha mão direita que estava em seu ombro e a levou até acima da minha cabeça, entrelaçando nossas mãos.
- Promete que não vai se arrepender depois? – sussurrou em meu ouvido.
- Prometo – sussurrei de volta e sem aviso nenhum me penetrou.
Arfei quando o senti todo, minhas unhas cravaram em sua costa, o apertando mais, fechei os olhos me deliciando com aquilo.
- Abra os olhos Bella – sussurrou antes de se mover pela primeira vez.
Saiu lentamente e voltou mais lento ainda, como se quisesse prolongar aquele momento, gememos ao mesmo tempo, minhas pernas já estavam ao seu redor, dando-lhe mais passagem.
Meus olhos reviram quando ele saiu lentamente e voltou com uma força incrível. Gemíamos sem parar, suas investidas que antes eram tão lentas agora estavam mil vezes mais rápidas. Varias vezes Edward teve que me beijar para abafa meus gritos.
Joguei a cabeça pra trás, para lhe dar livre acesso ao meu pescoço e aos meus seios, os quais ele beijava e chupava me deixando mais louca. Minhas unhas arranhavam cada vez mais a sua costa, o que com certeza o deixaria pela manhã com grandes marcas vermelhas.
- AH... – dei um gritinho quando ele voltou com mais força. O prazer que eu sentia era indescritível, não era só dois corpos se movendo juntos, era como se duas almas totalmente diferentes, finalmente tivessem se encontrado.
- Argr... – grunhiu quando eu o apertei mais. Os únicos sons vindos desse quarto eram dos nossos gemidos abafados, que agora mais pareciam gritos e dos nossos corpos se chocando.
Seus movimentos tornaram-se mais acelerados, adiantando o que estava por vim. Senti que ápice estava chegando, e apertei ainda mais ele.
- Edward... Eu... Vou... – falei entre arfadas.
- Eu... Também... – disse ele, antes de me beijar e abafar nossos gritos quando chegamos ao ápice. Juro que vi estrelas quando isso aconteceu, nunca me senti mais completa do que agora, seu corpo ainda se movia lentamente, até que foi parando.
- Eu...
- Shiii... – o silenciei com um beijo – Não estraga esse momento.
- Eu só ia dizer que você foi ótima – falou beijando meu pescoço.
- Você também – falei rindo, o que causou reações interessantes em nossos corpos, já que ele ainda estava dentro de mim – Acho bom você ter mais camisinhas.
- Por quê? – perguntou se fazendo de inocente.
- Porque eu to longe de está satisfeita – falei rindo e ele me acompanhou, antes de sair de mim e voltar com força, fazendo com que nós dois gemêssemos.

Tradução Da Musica Longest Night

Noite Mais Longa

É escuro onde você está?
Você pode contar as estrelas de onde você está?
Você se sente como se estivesse a mil milhas de casa?

Você está perdido onde você está?
Você pode encontrar seu caminho quando você está tão longe?
Você tem medo de onde você está?
Mil noites sozinho.

Então aqui nós estamos colocados em movimento.
Nós roubaremos um carro e cairemos no oceano.
Você e eu estamos presos em uma luz fraca
Na noite mais longa.

É suficiente apenas para encontrar amor
É a única coisa de que se pode ter certeza.
Tão difícil de abandonar.
Mil vezes ou mais
Eu estive perto de falhar.
O céu sabe que você apareceu a tempo.
Era real?
Agora eu sinto como se eu nunca fosse cair.

Então, aqui nós estamos colocados em movimento.
Roubar um carro e cair no oceano.
Você e eu estamos presos em uma luz fraca
Na noite mais longa.

Eu me recordo de quando nós estávamos juntos
Até agora parece que é para sempre,
Tão vivo preso em uma luz fraca
Na noite mais longa.

Nós podemos ir tão longe para encontrar o que estamos esperando aqui?
Uma pequena queda de graça
Na noite mais longa.

Nós fomos tão longe para encontrar o que estamos esperando aqui?
Nós vamos tirar um tempinho para recomeçar*.

É escuro onde você está?
Você pode contar as estrelas de onde você está?
.............................*................................
Já se passava das 04h00min a.m, sendo que duas horas desses quatro passamos dentro desse quarto. Alice já tinha batido na porta pra saber como eu tava, só que Edward a enxotou rapidinho, disse que ela não iria atrapalhar eles hoje, o que me fiz rir muito. Nesse momento eu estava deitada em cima de seu peito, como nossas pernas entrelaçadas, e com ele fazendo carinhos em minha mão.
Se um dia eu pensei que minha primeira vez com o Jared tinha sido maravilhosa, com certeza era porque eu não conhecia o Edward, ele deixou o Jared no chão no quesito sexo, claro que eu não falaria isso pra ele, o menino já se acha tanto, se eu falar isso, com certeza vai piorar. Fui tirada de meus pensamentos com o Edward falando comigo...
- Elas tem significado? – perguntou beijando o meu pulso, onde tinha um sinal do infinito.
- Não... – falei rindo um pouco – Afinal é quase impossível uma caveira ter significado, só fiz elas porque achei bonitas... E pra irritar um pouco a minha mãe.
- Ela não gosta das tatuagens?
- Antes não, toda vez que eu fazia uma eu ficava de castigo, mas eu acho que depois que eu fiz a terceira ela começou a não se importa tanto – ri quando lembrei que ela desmaio quando viu a primeira tatuagem.
- As minhas preferidas são essas do pulso... – deu um pequeno beijo na tatu – E essa aqui – falou passando a mão um pouco acima do quadril, onde tinha uma caveira, só que sua mão não parou ai, foi descendo até chegar no meu sexo, onde deu uma simples passada, mas que foi o suficiente pra me deixar molhada.
- Será que você não cansa não? – perguntei depois de recuperar o fôlego.
- De você nunca – falou antes de me beijar e me penetrar com um dedo, gemi quando isso aconteceu, na verdade gritei, porque logo ele enfiou o segundo e o terceiro. E ficou assim, durante um tempo, só me estimulando, e me levando a loucura, seus lábios saíram dos meus e foram pro pescoço, onde lambeu e mordeu. Senti que já estava chegando lá, mas mesmo assim ele não parou. Gozei quando ele foi e voltou com os dedos, fiquei molhe em cima de seu corpo, com a respiração completamente irregular, ele por sua vez só me abraçou com força, e beijou uma gota de suor que escorria de minha testa.
- Você tem que admiti que eu sou bom com os dedos – falou ele sorrindo.
- Eu não vou admitir nada, do jeito que você é, se eu falar isso, você vai começar achar que é o maior gostosão do mundo.
- Mas eu sou o que eu posso fazer? – falou como se fosse a coisa mais obvia – Olha então pelo menos admiti que eu sou melhor que aquele idiota do Jared.
- Qual é o seu problema com ele? Por que você sempre quer ser melhor que o Jared?
- Oras porque ele é seu ex e... Bom eu gosto de colocar aquele imbecil no chão... Mas não fuja da pergunta, eu sou ou não melhor que o Jared?
- Sinceramente eu nunca senti os dedos dele, então eu não posso dizer se ele é melhor que você, mas... – falei fazendo suspense, enquanto ele me olhava ansioso – No quesito sexo... Você é melhor – admiti.
- Eu sabia – falou rindo, provavelmente se eu não tivesse em cima dele, teria pulado de tanta alegria. Com certeza homem é um bicho besta, fica feliz só em saber disso.
- Ta, ta, ta agora para ok? Parece uma mulher quando descobre que é a única com aquele sapato carééérrimo.
- Ok! Você tá certa, dei uma de mulher agora – falou ficando sério, o que me fez rir.
- Pode comemorar, só comemora quieto, porque eu to morrendo de sono – falei fechando os olhos.
- Desculpa – falou antes de ficar em silencio.
Apesar de eu ter dito que eu queria dormi, não conseguia. Enquanto Edward me toca-se, tão intimamente, eu esquecia tudo, mas depois que tudo ficava calmo de novo, era quase impossível não pensar em todo o resto.
Eu sei que amanhã, tudo vai ser como antes, ele tentando conquista a Tânia, e eu tentando esquecê-lo, apesar de acha que agora, depois de tudo isso, vai ser mais difícil que nunca, e pra piorar agora tem o Carlisle, com certeza eu devia ter atirada pedra na cruz, enrolada com chiclete e atirada de estilingue.
Mas apesar de saber de tudo isso, não to preocupada, pelo menos não agora, amanhã provavelmente vou tá, mas agora não.  
- Você acha que eles ainda vão ficar juntos? – perguntou Edward, provavelmente percebendo que eu não estava dormi, e como sabia de quem ele se referia, respondi...
- Eu não sei... Mas espero que sim – disse com sinceridade.
- Sério? – perguntou surpreso.
- É... De uma maneira estranha, eu acho que o Carlisle ama mesmo sua mãe, e ela também ama ele, então... Não é certo fazer sua mãe sofrer pelo erro de Carlisle no passado, e se tiver sorte, quem sabe esse amor não muda ele – falei com esperança.
- A cada dia mais você me impressiona, sabia? – falou com admiração.
- É... – falei simplesmente, quem me dera que essa admiração fosse suficiente, pensei. Me aconcheguei mais em seu corpo, fechando os olhos, e com o fez dias atrás, cantou em meu ouvido.
- Durma minha Bella – foi a ultima coisa que eu ouvi antes de cair na inconsciência.
............................*..............................
Acordei com a estranha sensação de vazio, e quando me viro, entendo porque essa sensação. Edward não estava mais lá, provavelmente já tinha se levantado faz tempo, porque quando olhei no relógio vi que já passava da 1h00min da tarde.
Quando fui me espreguiça é que fui perceber que ainda estava nua... PORRA EU TO NUA! Pensei rápido já me sentando, me sentei tão depressa, que foi impossível não senti aquela maldita tontura. Fiquei um tempo só parada, tentando controlar minha cabeça, que estava a mil por hora, depois que me senti melhor é que fui olhar meu corpo, é com certeza eu tava nua, bem nua entre “ ”, pois estava com uma camisa do Edward, que em mim parecia um vestido, tentei não pensar em como ele colocou ela.
- Ok Bella fica calma... – sussurrei comigo mesma, jogando o cabelo pra trás – Você prometeu que não se arrependeria depois e você não vai se arrepender, é só você ficar calma, não é primeira vez que você faz isso... – mentira desvairada, era sim a primeira vez que eu transava com uma pessoa que não gostava de mim, e espero que seja a ultima. Fui tirada de meus pensamentos com um Edward sem camisa e carregando uma bandeja de comida, entrando no quarto.
- Ah... Você acordou! Queria fazer uma surpresa pra você – falou sorrindo lindamente e colocando a bandeja na cama – Provavelmente você deve tá morrendo de fome, já que não comeu nada ontem e já passa do meio dia, então trousse um café bem reforçado e ah... Eu já preparei o seu banho.
- Humm... Obrigada – respondi tímida e peguei uma torrada com geléia que tinha na bandeja. Comia em silêncio, sem ter coragem de encará-lo.
- Ah qual é Bella, você falou que não se arrependeria depois – se queixou sentando na minha frente e me obrigando olhá-lo.
- E não me arrependo, juro... Só que é estranho sabe?
- Se eu tal soubesse que seria estranho depois, jamais teria concordado com a ideia de...
- Não... – o interrompi colocando um dedo em seus lábios – Você tem toda razão, e me desculpa, é que... Eu nunca fui acordada depois de uma noite de sexo, com uma bandeja de café da manhã, e ainda mais na cama – falei rindo – Desculpa, vou tentar ficar o mais normal possível.
- Ok! – falou rindo, mas logo ficando sério – Eu não queria te importuna com isso logo cedo, mas é que ela tá me enchendo...
- O que?
- Minha mãe quer falar com você.
- Ah... Imaginei que isso ia acontecer – falei olhando pra baixo – Bom eu só vou tomar um banho, trocar essa roupa e ai eu vou falar com ela.
(n/a: genteeeee essa parte tem cenas explicitas de sexo, então quem não gosta de ler é só passa essa parte e direto pra conversa da Bella com a Esme, não vai interferir nada no entendimento do capitulo, ok?)
- Quer ajuda? – perguntou quando eu me levantei.
- Como? – perguntei sem entender.
- Perguntei se não quer ajuda no banho – falou sorrindo maliciosamente pra mim, o que me fez tremer.
- Oh... – foi a única coisa que eu consegui dizer antes de ele me puxar e me beijar, já me levando pro banheiro, onde me prensou na porta – Acho que não seria nada ruim uma ajuda – falei arfando quando ele separou nossas bocas, ele só fez rir e me beijar de novo.
Minhas mãos estavam em seu cabelo, o puxando mais pra mim, suas mãos estavam em minhas coxas, as puxando para cima, até estarem ao redor de sua cintura.
Seu corpo prensava tanto o meu na porta que já estava começando a me da falta de ar. Ao contrario na noite anterior (ou seria dia? Não importa) não fomos nem um pouco gentis um com o outro. Ele não tirou delicadamente a minha camisa, ao contrario, foi rasgando mesmo, me deixando completamente nua, ele olhava diretamente pro meu corpo, o que eu pensei que fosse me deixar com vergonha, mas não, na verdade fiquei mais excitada ainda.
Minhas unhas faltavam arrancar sua pele, de tanto que eu as cravava em sua costa. Ele beijava e sugava meus seios com avidez, o que fazia eu jogar a cabeça pra trás e conseqüentemente bater a cabeça de vez em quando na porta, suas mãos apertavam e exploravam meu corpo, mesmo que eu ainda estivesse com as pernas ao seu redor.
De repente senti a porta desaparecer atrás de mim, me prendi mais a ele pra não cair. Suas mãos estavam em minha bunda, me puxando mais para si, enquanto sua boca esmagava a minha em um beijo ardente. Ele já estava me levando pra banheira, quando eu pedi pra parar.
- Por quê? – perguntou sem entender, ainda me segurando no colo.
- Ah Edward... Eu não quero fazer isso aqui, aonde com certeza você já deve ter feito com outras milhões de garotas – me queixei.
- HÁ, HÁ, HÁ... – começou a rir – Relaxa Bella, eu nunca trousse nenhuma garota aqui em casa, nem pra passar a noite e muito menos fiz sexo com elas na banheira, então não precisa se preocupar.
- Nem a Tânia?
- Nem a Tânia... – falou perto da minha boca – Agora onde paramos? - perguntou antes de me beijar, me levando de novo pra banheira, só que de novo eu o parei.
- O que é agora? – perguntou com raiva.
- Nada, só não seria mais fácil você tirar a calça? – perguntei olhando pra baixo, onde sua calça estava com um volume impressionante, quando ele reparou nisso, começou a ri.
Tirou-me de seu colo rapidamente e se livrou da calça, quando já estava completamente nu, voltou a me agarra, sem ao menos me dá tempo de apreciar o seu lindo corpo. De novo me puxou para cima, me fazendo colocar minhas pernas ao redor de sua cintura. Me beijava como se o mundo fosse acabar, suas mãos apertavam tanto meus seios, que estava começando a doer um pouquinho, mas era uma dor boa, era uma dor de rendição.
Pouco a pouco fui sentido a água morna na minha costa, foi ai que eu fui perceber que estávamos entrando na banheira. Ele se sentou e me fez ficar sentada em cima dele, com uma perna de cada lado. Ele me beijava enquanto acariciava minha costa, minhas mãos puxavam cada vez mais seus cabelos, puxavam tanto que era capaz de esta machucando.
- Você... Toma... Remédio? – me perguntou arfando, quando separou nossos lábios.
- Desde... Os 15... Anos – respondi arfando também.
Ele não disse mais nada, só me penetrou. Gritei quando o senti, pela primeira vez, carne com carne. Ficamos um tempo parados, só absorvendo aquele momento.
Lentamente suas mãos foram para minha cintura, me ajudando a mover. Ele me levantada pra cima e eu descia com tudo, fazendo com que ele urrasse de prazer. Sua boca estava em meus seios, beijando e mordendo, já minhas unhas arranhavam sua nuca.
Nossos movimentos tornaram-se mais rápidos, os dois gemendo feito loucos. Sua boca voltou aos meus lábios, onde além de beijar, também mordeu. Suas mãos estavam agora em minhas nádegas, me ajudando a subir e a descer.
Senti que já estávamos chegando lá, e dito certo, gozamos os dois juntos, ao mesmo tempo. Foi inevitável não gritar o nome um do outro quando isso aconteceu. Ficamos um tempo parados, tentando normalizar a respiração, lentamente ele saiu de dentro de mim, o que nos fez gemer com o movimento.
Não falamos nada depois disso, até porque não precisava, tanto nossos corpos quanto nossos olhos já diziam tudo.
Ele me colocou de costas pra si e começou a me da banho, lavando e esfregando cada parte do meu corpo, ri quando o senti lavando meus cabelos, seus lábios davam pequenos beijos em minha costa, fazendo com que eu fechasse os olhos e apoiasse minha cabeça em seu ombro. Quando eu já estava completamente limpa, foi minha vez de lhe dá banho. Passei sabão em todo o seu corpo, parando principalmente em seu peito musculoso, lavei seus cabelos com carinho, me deliciando com o seu cheiro.
Quando ambos já estávamos limpos, nos enxugamos e fomos nos vestir. Quando sai do banheiro é que fui perceber que tudo tinha acabado, todo encanto se fora, que quando eu saísse desse quarto tudo voltaria a ser como antes, Edward voltaria a querer Tânia e eu voltaria a minha vida patética, de garota que quer esquecer o cara que não a ama e que de quebra ainda tinha de volta um pai fujam, é com certeza minha vida era uma merda.
..............................*.............................
Nesse momento estava descendo as escadas da casa dos Cullens (depois de um banho incrível com o cara que eu amo, mas que não me ama), para ir conversa com a Esme, pedi pro Edward não vir, queria falar com ela a sós. Ela estava na sala de jantar, com uma xícara na mão, que eu supus ser chá.
- Oi Esme – cumprimentei quando cheguei mais perto.
- Bella! – ela exclamou vindo me abraçar e já chorando – Bella eu juro que eu não sabia, eu juro...
- Calma Esme, eu sei que você não sabia – disse a reconfortando e a levando de volta para a cadeira que estava sentada antes e me sentando também.
- Me perdoe Bella, se eu soubesse teria falado com você e...
- Ei relaxa tá? – falei sorrindo um pouco – E eu não tenho o que desculpá-la, afinal você não fez nada.
- Eu sei, mas é que eu me sinto péssima, eu devia ter percebido, afinal quantos Carlisle tem no mundo né? – perguntou rindo pela primeira vez – Me perdoe e, por favor, não fique com raiva de mim, eu...
- Por favor, Esme pare de pedir desculpas, e que história é essa de eu ficar com raiva de você? Se eu tenho que ficar com raiva de alguém, esse alguém é o Carlisle, por esta fazendo você sofrer.
- Oh minha querida – falou chorando e me abraçando de novo – Eu não acredito que ele teve coragem de fazer isso – falou se distanciando e olhando bem nos meus olhos.
- Nem eu – falei rindo. Engraçado eu está rindo agora, já que horas atrás eu estava aos prantos por causa disso.
- O que você vai fazer agora?
- Não sei o que eu vou fazer, mas sei o que você vai fazer – falei olhando-a séria.
- O que?
- Você vai lá pra cima, tomar um banho caprichado, vesti uma roupa super sexy, passar aquele perfume gostoso e ir atrás da pessoa que você ama.
- Bella o que...
- Olha eu posso odiar o Carlisle, mas pesar de tudo isso ele... Ele ainda é meu pai, e eu sei que ele ama você e você ama ele, então não é certo você ficar aqui, chorando pelos erros dele no passado, você tem que tá lá, ao lado dele, sendo feliz... – dei um pequeno sorriso – Quem sabe assim ele não mude e acabe se transformando em um homem bom? – quando eu terminei de falar, ela só conseguia chorar com um sorriso no rosto e me abraçar.
- Obrigada – falou chorando.
- Que isso! Era o mínimo que eu podia fazer pela minha segunda mãe né? – falei com toda sinceridade – Agora vai lá, vai...
- Eu vou – falou sorrindo e se levantando, já limpando as lágrimas do rosto.
- E ah Esme... – chamei antes que ela subisse a escada.
- Sim?
- Se você o encontrar... Não fale que eu lhe disse para ir procurá-lo.
- Por quê?
- Não quero que ele ache que isso muda a minha relação com ele, pra mim ele continua sendo um nada – falei séria, ela só fez sorri carinhosamente para mim e concorda com a cabeça, antes de subir as escadas.
Suspirei quando já estava sozinha. Não acreditava que tinha feito isso, mas o que eu podia fazer? Deixá-la sofrer? Não, com certeza não, se tinha alguém que tinha que sofrer era o Carlisle, mas ele só conseguiria sofrer se a Esme sofresse, então... Fui tirada dos meus pensamentos com passos atrás de mim.
- Como foi à conversa? – perguntou-me Edward.
- Ah normal... Disse para ela ir atrás do Carlisle.
- Sério? – perguntou surpreso.
- É... – respondi me levantando – Edward eu já vou tá? Quero tirar essa roupa e eu to morrendo de sono, então...
- Ah claro! Deixa que eu te levo – se ofereceu.
- Ah não, eu vim de carro, não precisa – falei sorrindo um pouco, mas acho que saiu mais como uma careta.
- Ah tudo bem então... – falou parecendo um pouco desapontado.
- Bom então tchau – falei lhe dando um beijo no rosto e saindo.
Por mais que eu quisesse, não conseguia agir normalmente, não depois de tudo que tinha rolado de noite. Sei que fui uma idiota, estúpida, inconseqüente, mas... PORRA! O que vocês fariam se tivessem a chance de fazer amor com a pessoa que ama? Porque pra mim agente fez mais amor do que sexo, mas ao que parecia pro Edward foi só sexo, já que ele era o único que estava agindo como se nada tivesse acontecido. Estava tão imersa em meus pensamentos, que nem percebi que já tinha chegado em casa. Sai rapidamente do carro e fui correndo pra casa.
- CHEGUEI! – gritei quando atravessei a porta.
- Finalmente! – exclamou minha mãe descendo a escada – Isso é horas para se chegar Isabella? E que história é essa de dormi de novo na casa do namorado? Você pode imaginar com eu fiquei preocupada quando Alice disse que você ia dormi lá porque não estava se sentindo bem? O que você tinha? Estava...
- Perai ela não te disse o que eu tinha? – a interrompi.
- Não, só disse que estava mal, por quê? Era pra ela contar? – perguntou preocupada, agradeci a Deus e a Alice mentalmente por ela não ter contado, porque se tivesse com certeza minha mãe teria tido um piripaque.
- Mãe a senhora não sabe da maior novidade! – falei sarcasticamente.
- O que?
- Sabe quem voltou?
- Não!
- Carlisle! Aquele mesmo que tinha nos abandonado, ele que é o famoso namorado da Esme – falei tudo de uma vez pra não perde a coragem. Minha mãe estava mais branca que papel, o que já estava me deixando preocupada.
- Isso não é coisa para se brincar Isabella – falou ela com raiva.
- Eu não to mentindo, ele voltou, eu vi – falei.
- Isso não é possível, por que ele voltaria? – perguntou chorando.
- Esqueceu que eu disse que ele é namorado da Esme.
- Quem é o namorado da Esme? – perguntou Charlie descendo as escadas, mas logo sua pergunta foi esquecida quando ele viu minha mãe, desceu as escadas correndo e foi a abraçá-la – Renné o que foi?
- Ele voltou Charlie, ele voltou... – falava chorando.
- Quem voltou? – perguntou preocupado, só que minha mãe não respondia – Bella?
- O Carlisle, ele que voltou Charlie.
- Como assim?
- É ele voltou.
- Oh minha menina – falou Renné saindo dos braços de Charlie e vindo me abraçar – Como você está? Está bem? Você já falou com ele? Ele...
- Calma mãe! Eu já conversei com ele, bom se aquilo pode se chamado de conversa.
- Como assim? – perguntou mais calma.
- Agente brigo.
- Meu Deus! Por quê?
- Tá me zoando né?
- Bella ele é seu pai, vocês não podem brigar, é...
- Ah fala sério! Agora ele é meu pai? – perguntei com raiva – Ele não é nada mãe, é só um cara que nos abandonou.
- Bella não fale assim, mesmo você não querendo ele ainda é seu pai.
- Como você pode defendê-lo? Ele te traia lembra? Ele te largo.
- Bella...
- CHEGA! Eu não quero ouvi mais nada – falei subindo a escada e me trancando no meu quarto.
Fiquei o resto do dia lá, apesar de alegar esta com sono, não preguei os olhos nenhum momento. Minha mãe não apareceu pra falar comigo, e nem queria, não se fosse pra defender aquele homem.
Quando já era noite foi que ela apareceu, com uma bandeja de comida na mão.
- Achei que estivesse com fome – falou sorrindo e se sentando no meu lado.
- Obrigada, mas eu não to com fome – falei um pouco fria.
- Ah que isso Isabella, coma, e pode relaxar que foi o Charlie que fez e não eu – falou sorrindo, quando ela disse isso eu rir, bem típico dela fazer uma piada pra quebrar o gelo.
Comecei a comer, e mesmo não querendo admiti, eu tava morrendo de fome, acabei com toda a comida em poucos minutos.
- Isso porque você não tava com fome, hein? – perguntou rindo e eu a acompanhei – Me perdoe por hoje cedo, eu sei que deve ser difícil pra você, depois de todo esse tempo.
- É, é difícil.
- Mas Bella, ele é seu pai, você...
- Ah não se foi pra defendê-lo que veio aqui, é melhor sair...
- Não Bella me escuta. Eu me sinto culpada entende?
- Pelo o que?
- É minha culpa você odiá-lo, eu alimentei esse seu ódio por ele, alimentei dês do momento que ele saiu de nossas vidas, e minha filha isso é errado, eu poderia ter raiva dele, até odiá-lo por ter me traído, mas jamais poderia ter metido você nisso, só Deus sabe o quando eu me sinto culpada por causa disso – ela terminou de falar chorando, e ali vendo suas lágrimas, eu vi mesmo que ela se sentia culpada, e que o único jeito de ela conseguir tirar essa culpa, era fazendo eu falar com ele de novo.
- Oh mãe... – falei lhe abraçando – Nada disso é culpa sua tá? – disse me afastando e enxugando suas lágrimas – Se alguém tem culpa é o Carlisle, e se eu o odeio é porque ele provocou isso, tá? Nunca ache que você tem culpa nisso porque você não tem – só ai fui perceber que chorava também.
- Só Deus mesmo pra me dá uma filha tão boa quanto você – falou rindo e eu a acompanhei. A fiz deitar comigo na cama, como agente fazia quando eu era criança e tinha pesada-los, e foi assim, abraçada com minha mãe que eu dormi.
.............................*...........................
É sério só pode ser carma, como é que eu consigo acorda todo dia atrasada? Não da nem tempo de eu comer um pãozinho antes de ir pra escola. Meu carro já tava chegando a 80 k/h, tá que isso é pouco, comparado com que eu costumava corre, mas é que essa cidade é pequena, 80 já é o limite. Sorte que a catita corre e não me fez atrasar tanto assim. Cheguei na mesma hora que o Edward, desci do carro e quando vi, ele já estava me esperando para irmos para sala.
- Bom dia – falou sorrindo e entrelaçando nossas mãos.
- Bom dia – falei sorrindo também.
Falando isso fomos para sala, só que alguém chamada lacraia oxigenada nos para no meio do caminho.
- O que você quer Tânia? – perguntou Edward, um pouco grosso.
- Ai Ed, é assim que você fala com a sua namorada? – falou fazendo bico.
- Ex-namorada – falei.
- Não! Namorada mesmo – falou – Afinal não foi por isso que vocês fizeram isso?
- Fizemos o que? – perguntei, mas temendo a resposta.
- Ora vai continuar negando?
- Negando o que?
- Que seu namoro com o Edward é de mentira e você só tá fazendo isso por dinheiro – falou dando um sorriso de vitória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário